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domingo, 16 de novembro de 2008

Marxismo , artigo no jornal Público


Quem disse que Marx Morreu? (continuação do anterior)

João Rodrigues , economista, contrapõe - " o regresso ao protecionismo esteve sempre aí" - e sublinha que é o "défice de pensamento crítico no campo da economia" que impossibilita a compreensão das crises. "A ideia de retorno a Marx demonstra que há pensamento crítico na economia política e que há instrumentos que nos podem ajudar a perceber as crises", justifica.
O Retorno é antimarxista
A par de Lains , João Maria de Freitas Branco também não vê com bons olhos o regresso a Marx. Mas por razões diferentes. A simples intenção de resgatar as mensagens do filósofo alemão configura um "procedimento religioso" que é, em si mesmo, antimarxista, defende.
"Saúdo toda a atitude de análise crítica do marxismo. Mas também quero denunciar com alguma veemência o apego do retorno a Marx. Porque esta atitude intelectual é do tipo religioso e antimarxista. A filosofia do retorno foi criticada pelo próprio Marx."

Considerando que esta atitude "antimarxista" é um "problema" à escala mundial, Freitas Branco entende que a "ideia dominante" da recuperação dos marxismos acentuou-se com a crise económica e foi propalada por "pessoas que se dizem cmunistas ou que reivindicam ser da área do marxismo". Mas realça: "é ridículo que se proclame a morte de Marx. É uma atitude burra. É o mesmo que declarar a morte de Aristóteles. Um grande erro também pode iluminar."

O Pensamento Marxista é plural, divergente e gerador de discussão interna.
Há um prisma comum em todas as comunicações - O Pensamento de Marx pode ser um instrumento relevante para olhar a actualidade.

no Público 14 Novembro

LN

MARX , SARAMAGO

“O sistema de crédito centralizado nos bancos nacionais e os detentores do grande capital que o rodeia, dá a esta classe de parasitas um poder fabuloso, não só para controlar os capitalistas industriais, mas também para intervir directamente na produção da maneira mais perigosa. Esta gente nada sabe sobre produção e nada tem a acrescentar sobre isso”.

Karl Marx, O Capital, vol.3, cap.33


" Em todo o mundo, os direitos humanos não contam nada. São, como diria Hitler, que nem 'papel molhado' " ... " Trinta direitos estão consignados ali e, ao lê-los, ou desatamos à gargalhada ou a chorar"

disse o Nobel da Literatura, em encontro comemorativo do 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem, realizada em Lisboa.

José Saramago, D.N.(hoje)
PARABÉNS
JOSÉ
SARAMAGO
por + 1 aniversário (86 velas para apagar)
2008 - 86 = 1922 ; Nasceu em 1922

LN

sábado, 15 de novembro de 2008

Congresso Marxista - Marx ainda tem respostas actuais?

Para quem se interesse por debates sobre os problemas actuais, neste congresso poderá ter uma visão e perspectiva marxista dos problemas socio-económicos graves que o país atravessa.

Sabado é o dia mais intenso do congresso, e tem uma grande variedade de assuntos em debate.

Não Fui! OOOOOHHHH!
Mas já vou ler o artigo do Público para vos informar.

Post Scriptum:
Hoje Domingo também não fui. Que chatice.
Aqui deixo um pouco do artigo do Público de 6ª feira.


Nos EUA fala-se em "socialismo financeiro" e Henry Paulsan, secretário do tesouro, "é mais marxista do que Hugo Chávez, porque não paga indemenizações" nota o filósofo José Maria de Freitas Branco.
"Quando se fala em moralizar o sistema e em impor a regulação, estão a ser defendidas ideias marxistas.Não me espanta que a atenção se centre em Marx, que afinal, está VIVÍSSIMO"

O economista Pedro Lains admite que existe um "novo apelo " marxista que encontra eco sobretudo nas gerações mais jovens."Isso não se nota na História, na Antropologia ou na Ciência Política, mas sim na Filosofia Política".
E aponta que há quem esteja a aproveitar a conjuntura económica para tentar recuperar "velhos modelos" e para apregoar que é necessária uma mudança de paradigma. É por isto que Lains observa este momento com "apreensão": "Este tipo de movimentos pode suscitar sentimentos protecionistas na opinião pública e o protecionismo não serve de modo algum para resolver esta crise."

LN

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Fim de Semana Marxista - Luta de Classes



Aqui vão noticias um pouco atrasadas. O congresso internacional sobre o Marxismo que começou hoje mesmo, 14 de Novembro, às 19:00 horas, na Faculdade de Ciêcias Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa.
Tenho pena de só ter sabido deste congresso hoje porque teria divulgado este congresso aqui mais cedo. Quem sabe para uma apresentação a partir aqui do Blog num próximo congresso?
Vou acompanhar estes debates com muito interesse este fim de semana.
O Programa é extenso com 46 "paineis" de discusão sobre os temas mais diversos.
Podem ver todo o Programa AQUI - http://www.bloco.org/media/Progrkarlmarx.pdf
Deixo o programa do inicio do congresso, que tem uma abertura que tenho pena de não ter ido ver e participar.

Achei esta Conferência inaugural de Abertura do congresso o Máximo.
Vou reproduzir o que já perdemos deste congresso:
1ª Secção Plenária:
"Apologia do Comum e Crítica do Universal" por Paolo Virno
« "God's Desperate Red Sunset" Algumas reflexões sobre Marxismo, Religião e Tempo.» por Alberto Toscano
Também me parece curiosa a conferência com o título sugestivo: "Em busca do corpo perfeito" por Tatiane Trinca.
Que curiosidades que estes Marxistas modernos nos trazem.
E que belo titulo para uma conferência, não resisto em acabar com a mesma frase outra vez :
"God's Desperate Red Sunset"
LN