sexta-feira, 30 de julho de 2010

Poema XVIII, de Eugénio de Andrade

Impetuoso, o teu corpo é como um rio
onde o meu se perde.
Se escuto, só oiço o teu rumor.
De mim, nem o sinal mais breve.

Imagem dos gestos que tracei,
irrompe puro e completo.
Por isso, rio foi o nome que lhe dei.
E nele o céu fica mais perto.

Eugénio de Andrade

publicado no blogue Webclub

Muito bonito,
o titulo podia ser: "teu corpo É como um Rio"
E eu estou sem grande imaginação para escrever mais,
e com este calor brutal ...

LN

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