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quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Colas para produtos de higiene
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terça-feira, 23 de agosto de 2011
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terça-feira, 9 de agosto de 2011
Parabéns a você
Uma canção de Parabéns para o Miguel (11 Anos)
dos Deolinda
Um Contra O Outro - Deolinda (Letra)
Anda
Desliga o cabo
Que liga a vida
A esse jogo
Joga comigo
Um jogo novo
Com duas vidas
Um contra o outro
Já não basta esta luta contra o tempo
Este tempo que perdemos a tentar vencer alguém
E ao fim ao cabo
Que é dado como um ganho
Vai-se a ver desperdiçarmos
Sem nada dar a ninguém
Anda
Faz uma pausa
Encosta o carro
Sai da corrida
Larga essa guerra
Que a tua meta
Está deste lado da tua vida
Muda de nível
Sai do estado invisível
Põe o modo compatível
Com a minha condição
Que a tua vida
É real e repetível
Dá-te mais que o impossível
Se me deres a tua mão
Sai de casa e vem comigo para a rua
Vem, que essa vida que tens
Por mais vidas que tu ganhes
É a tua que mais perdes se não vens
Anda
Mostra o que vales
Tu nesse jogo
Vales tão pouco
Troca de vício
Por outro novo
Que o desafio
É corpo a corpo
Escolhe a alma
A estratégia que não falha
O lado forte da batalha
Põe no máximo que der
Dou-te a vantagem
Tu com tudo
E eu sem nada
Que mesmo assim desarmada
Vou-te ensinar a perder
Sai de casa e vem comigo para a rua
Vem, que essa vida que tens
Por mais vidas que tu tenhas
É a tua que mais perdes se não vens
dos Deolinda
Um Contra O Outro - Deolinda (Letra)
Anda
Desliga o cabo
Que liga a vida
A esse jogo
Joga comigo
Um jogo novo
Com duas vidas
Um contra o outro
Já não basta esta luta contra o tempo
Este tempo que perdemos a tentar vencer alguém
E ao fim ao cabo
Que é dado como um ganho
Vai-se a ver desperdiçarmos
Sem nada dar a ninguém
Anda
Faz uma pausa
Encosta o carro
Sai da corrida
Larga essa guerra
Que a tua meta
Está deste lado da tua vida
Muda de nível
Sai do estado invisível
Põe o modo compatível
Com a minha condição
Que a tua vida
É real e repetível
Dá-te mais que o impossível
Se me deres a tua mão
Sai de casa e vem comigo para a rua
Vem, que essa vida que tens
Por mais vidas que tu ganhes
É a tua que mais perdes se não vens
Anda
Mostra o que vales
Tu nesse jogo
Vales tão pouco
Troca de vício
Por outro novo
Que o desafio
É corpo a corpo
Escolhe a alma
A estratégia que não falha
O lado forte da batalha
Põe no máximo que der
Dou-te a vantagem
Tu com tudo
E eu sem nada
Que mesmo assim desarmada
Vou-te ensinar a perder
Sai de casa e vem comigo para a rua
Vem, que essa vida que tens
Por mais vidas que tu tenhas
É a tua que mais perdes se não vens
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
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terça-feira, 2 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
O Outro somos nós
Frei Bento Domingues
Frade da Ordem dos Dominicanos, teólogo, professor, escritor
Público, 31 de Julho de 2011
O outro somos nós
"
2.
Para quem pode, as férias são tempo de viagens, da ilusão do encontro com o outro. Hoje, já não é preciso viajar para encontrar as mais diversas gentes. José Augusto introduz o seu texto com um fragmento da Ode Marítima, de Álvaro de Campos:
“
As viagens, os viajantes – tantas espécies deles!
Tanta nacionalidade sobre o mundo! Tanta profissão!
Tanta gente!
Tanto destino diverso que se pode dar à vida,
À vida, afinal, no fundo sempre, sempre a mesma!
Tantas caras curiosas! Todas as caras são curiosas
E nada traz tanta religiosidade como olhar muito para gente.
A fraternidade afinal não é uma ideia revolucionária.
É uma coisa que a gente aprende pela vida fora, onde tem que tolerar tudo
E passa a achar graça ao que tem de tolerar,
E acaba quase a chorar de ternura sobre o que tolerou!
Ah, tudo isto é belo, tudo isto é humano e anda ligado
Aos sentimentos humanos, tão conviventes e burgueses,
Tão complicadamente simples, tão metafisicamente tristes!
A vida flutuante, diversa, acaba por nos educar no humano.
Pobre gente! Pobre gente toda a gente! ”
Alain Badiou considera a Ode Marítima um dos maiores poemas do século XX. No entanto, para este filósofo é “impossível – e contudo real – que povos notoriamente orgulhosos da liberdade individual, da privacidade, dos direitos do cidadão e do homem, da singularidade e dos particularismos, se tenham transformado em pouquíssimo tempo numa massa de ovelhas, controlados, vigiados, espiados, monitorizados em toda a sua actividade através de uma tecnologia invasiva e lesiva da descrição e da delicadeza, tratados como malfeitores e terroristas potenciais, enlatados em meios de transporte semelhantes a carne de animal, frustrados, presos e misturados com a má educação generalizada, vexados pelo software que não prevê excepções, obrigados a uma vida programada nos mínimos detalhes e que elimina qualquer experiência do poético, que não deixa espaço para a meditação e para a elaboração da experiência, submersos por um cúmulo de idiotice e por uma publicidade asfixiante”.
3.
Invocando direitos humanos inalienáveis, umas vezes reclamamos o reconhecimento da singularidade de cada pessoa contra todas as formas de massificação. Outras, exigimos sistemas de vigilância e segurança que não permitam a preparação e o desenvolvimento de programas de destruição, como o realizado na Noruega. A sabedoria das nações ainda não consegue compaginar esta dupla exigência e, também, não pode prescindir de a procurar simultaneamente.
Não há soluções definitivas. Não se pode impor a ninguém que se torne o guarda da dignidade do outro. Já conhecemos, no entanto, a diferença entre os frutos da cultura do ódio e da cultura do amor. Até Setembro. "
Textos de Frei Bento Domingues
Site Triplov - Frei Bento
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