segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Fotos ; parastasis

PARASTASIS:
Acto ou acção de abstrair uma imagem ou representação do invariável fluxo do tempo , em que o original e a sua réplica, por um momento, coexistem na mesma dimensão espacial e temporal.

Oxford Latin Dictionary,1856
"A Matemática do Amor"; Emma Darwin
Algumas fotografias do Blog Fotografares do Renato Monteiro

Fotos inesperadas: Padrão de circunferências pequeninas

Rosas do mar

O Ferry que passa

A ler para o rio

O céu e as árvores

LN

Uma frase com plúmbeo - sarau de poesia com cambalhotas (para a frente) -

pinta-se plúmbeo na noite

domingo, 27 de fevereiro de 2011

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Cuspir para o chão com estrondo em eco

peche pe che pe che pe che pe che pe che pe

"Eu vivo a sorrir"; nova música de Adriana Calcanhotto

Adriana Calcanhotto apresentaO Micróbio do Samba


Para ouvir o 1º Single "Eu vivo a sorrir" - Clique Aqui

Que boa música!!
LN

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

"Despedida"; José Manuel dos Santos

Búzios:palavras que nos ficam no ouvido

Despedida

Neste tempo megalómano e exibicionista, em que todos procuram uma insaciada autoestima e já não parece haver lugar para a subtileza, a compaixão e a cortesia, convém mantermos o sentido da memória e da medida. No próximo sábado - e por uma decisão que não foi minha - já não aparecerá aqui esta crónica semanal. Os que a procurarem encontrarão, em vez dela, uma ausência que lhes dirá a gratidão por estes anos em que olhámos as ilusões e as desilusões de um tempo que não começou ontem nem terminará amanhã. Tudo vem de mais longe e vai para mais longe do que suspeitam aqueles para quem a origem do mundo está na data do seu nascimento. A todos os que se tornaram meus leitores - e alguns, por isso, leitores do Expresso - entrego o meu reconhecimento com uma mão que acena, sabendo que uma despedida pode não ser um fim. As palavras que acabam são como os mortos que não morrem nos fantasmas em que vivem para inquietar os vivos.

Nestas crónicas, falei muito do que se fala pouco e falei pouco do que se fala muito. Falei do que é meu como se fosse dos outros e do que é dos outros como se fosse meu. Quis lembrar que, no mundo, não há só vencedores, pragmáticos, comunicadores, gestores, milionários, famosos, neoliberais, conformistas, contentinhos, poder, ruído, multidões, mais-valias, televisões, best sellers, condomínios fechados. Que há também vencidos, tímidos, desempregados, imigrantes, pobres, vagabundos, mendigos, doidos, poetas, idealistas, rebeldes, doentes, velhos, melancólicos, anarquistas, liberdade, silêncio, solidão, sabedoria, tiragens pequenas, bairros populares. Fiz da indignação uma serenidade. Recusei a crueldade que usa a máscara da eficácia. Tentei, em vez da rapidez de uma opinião, a lentidão de um pensamento. Procurei falar de uma grandeza que dá ao homem o direito a usar um nome que não o envergonhe. E sei bem de que grandeza falo, pois encontro-a nas palavras de Albert Camus: "No segredo do meu coração não me sinto em estado de humildade senão perante as vidas mais pobres ou as grandes aventuras do espírito humano. Entre as duas, encontra-se hoje uma sociedade que dá vontade de rir."

Este é o mundo que fez de "A Sociedade do Espectáculo" (Guy Debord) o seu livro de estilo: "Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições modernas de produção anuncia-se como uma imensa acumulação de espetáculos. Tudo o que era diretamente vivido afastou-se numa representação". Nele, o cronista é um Fernão Lopes da sua perplexidade. Hoje, o jornalismo vive sobre o abismo, e ter disso a incómoda consciência é prevenir a queda nele. Mas há os que desviam o olhar do chão que lhes foge debaixo dos pés, avançando numa fuga para a frente de que ficará apenas o rasto de um desastre que lhes parece um êxito.

Ganharíamos em conhecer melhor a geologia do jornalismo contemporâneo, esse poder-espetáculo que afirma tantas vezes a liberdade para melhor a negar. Lucraríamos em não ignorar o que está debaixo do terreno movediço onde ele firma a sua autoridade e sacraliza a sua missão. Seria útil analisarmos as condições em que o jornalismo produz o seu discurso de verdade, com que se justifica e enaltece, fundando uma teologia da qual é o deus menor. Seria bom avaliarmos a validade desse discurso e os efeitos da sua automitificação, da sua boa consciência, do seu conformismo irrequieto. Seria fundamental conhecermos os ímanes, visíveis e ocultos, que regem as atrações e repulsões no seu campo. Ficaríamos surpreendidos se alguém fizesse para a instituição jornalística o que Foucault fez para outras instituições e dispositivos de normalização social: a justiça penal, a clínica, o saber, a psiquiatria, a sexualidade. Talvez as gerações futuras olhem um dia com horror a mistura explosiva de cinismo e violência, avidez e leviandade, sobranceria e perversidade com que nos olhámos no mundo.

Neste tempo megalómano e exibicionista, em que todos procuram uma insaciada autoestima e já não parece haver lugar para a subtileza, a compaixão e a cortesia, convém mantermos o sentido da memória e da medida. Sempre soube que, em mim, para cada abundância há uma escassez. Aprendi cedo a admirar o que é grande e os que são grandes (mesmo que tenham vivido no século V antes de Cristo) para não reconhecer logo o que é pequeno. E o que vejo por aí é uma pequenez alucinada e convencida da sua grandeza inexistente. Por isso, não há melhores palavras para dizer este tempo e este modo do que as que Lampedusa deu ao príncipe de Salina: "Nós fomos os Leopardos, os Leões; os que vêm são os chacais, as hienas." É com o sangue dos outros que eles alimentam a vaidade que lhes impede de ver a vulgaridade e o vazio que os faz ser o que são.

Agora, olho o céu e a sua luz desfeita. Há um raio que entra e cai sobre a capa de um velho livro onde se fala do "amor que move o sol e as outras estrelas". E isso torna a minha vida feliz.

(Dedico esta última crónica ao Henrique Monteiro e ao Fernando Diogo, que me convidaram a escrever no Expresso).

José Manuel dos Santos

colaborador regular do "Atual"

Texto publicado na revista Atual



Que pena e que tristeza,
o jornal Expresso, agora para ler, só tem mesmo a Economia com o Nicolau Santos
LN

Poesia do Lodo

A Sé está deserta. O lajedo está húmido.

"Obrigada"; Inês Pedrosa


Sem leitores não existiriam cronistas - nem jornais. Tive a sorte de encontrar leitores atentos e exigentes. Agradeço tanto aos que me levantaram o ânimo em momentos de especial cansaço ou desalento como aos que me espicaçaram as meninges, fustigando-me com críticas ferozes - e até, por duas vezes, processos judiciais. A condição de arguida é, aliás, muito útil para quem, como eu, tem como principal objectivo de vida o entendimento profundo da natureza humana.

Procurei pensar sobre cada tema, fosse ele a guerra no Médio Oriente ou a tragédia eterna da violência dita 'doméstica', a política cultural ou o trabalho infantil, como se tivesse aterrado de Sirius (isto dizia Augusto Abelaira sobre o seu método de cronista) e olhasse para este mundo pela primeira vez - ou seja, sem um programa de pensamento prévio encaixado numa cartilha. Acreditei sempre que o risco, mais do que provável, de errar é muito menos grave do que o erro de comprar, alugar ou roubar um pensamento já feito. Nunca tive a pretensão da imparcialidade - todos somos parte de alguma coisa, em qualquer situação; apenas procurei a justeza, isto é, a compreensão ou compaixão, no sentido de partilha da paixão alheia. Com Maria Antónia Palla, jornalista e figura humana de invulgar grandeza, aprendi a descascar a realidade a partir das histórias individuais. Da atenção ao particular nasce o respeito, e tudo é particular e íntimo antes de ser comum e político. Não aceito a distinção entre os 'temas fracturantes' e os outros, ditos 'sérios'; entendo a dicotomia como uma forma de ditadura particularmente castradora.

Walter Galvani, escritor brasileiro, resumiu o labor da crónica nesta imagem exacta: "Ofício de cronista é como voo de gaivota, rente às ondas, até o ponto e a hora de fisgar o peixe. E então vem o difícil: voar mais e mais, sem deixá-lo cair." As palavras são instrumentos de voo. Instrumentos sensíveis e precisos, que não resistem à ferrugem do medo ou da falsidade. Pensar é perigoso - e pensar em público, semana após semana, mais perigoso ainda: cria uma corrente de ar que desloca as ideias instaladas. Sem perigo não há liberdade. Sou muito mais livre do que era quando aqui cheguei. A gratidão que sinto por todos aqueles - conhecidos ou desconhecidos, amigos ou inimigos - que me arejaram o cérebro ao longo deste trajecto não tem medida. Ter tanto e tantos a quem agradecer é a melhor aproximação que conheço à felicidade. Obrigada.

InÊS Pedrosa;
última Crónica do Expresso ; Fevereiro 2011

Obrigado Inês, de um leitor

LN

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Aberturas de Rossini

Gulielmo Tell e4 La Gazza Ladra cc3 Semiramide d3

Barbárie , Matança , Genócidio na Líbia

O que se está a passar na Líbia é um acto criminoso de proporções inadmissíveis.
Já se fala num Genocídio ordenado pelo presidente Kadafi sobre a própria população Líbia.
Hoje já se fala em mais de 10000 mortos numa semana.

Um massacre indesculpavel!

E nas fronteiras da Europa; O Espaço Europeu, a região do planeta mais rica e desenvolvida;
E permitem que nas suas fronteiras prosperem as ditaduras mais ferozes , que têm dirigentes com comportamentos criminosos ao longo de décadas. É Inaceitável.

É inacreditável que os principais dirigentes do PS , como o Ministro "Luís Amado" ou o presidente do grupo parlamentar "Francisco Assis" ainda nos venham lembrar que as relações entre estados se regem pela chamada "Real Politic".
Inaceitável!





Quem é do PS deve sentir uma vergonha imensa de ter pessoas que até á poucos meses trataram o Presidente da Líbia, o Kadafi , como um "Líder Carismático".

"Diz-me com quem negoceias , e dir-te-ei que escrúpulos tens"







Os negócios feitos por este governo "do PS" e pelo "Eng. Sócrates" com a Líbia ficam marcados pelo sangue dos que morrem na Líbia a lutar pela liberdade.

Que Vergonha!

LN

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

"O discurso do rei"; cinema

Muito bom filme;
As interpretações masculinas são muito boas.



cinema.sapo

Realização:Nome: Tom Hooper
Interpretação:
Colin Firth ;
Geoffrey Rush ;
Helena Bonham Carter

Sinopse
Após a morte de seu pai, o Rei George V, e da escandalosa abdicação do Rei Eduardo VIII, Bertie, que toda a sua vida sofreu de um debilitante problema de fala, é coroado Rei George VI de Inglaterra. Com o país à beira de uma guerra e a necessitar desesperadamente de um líder, a sua mulher, Elizabeth, futura Rainha-mãe, encaminha o marido para um excêntrico terapeuta da fala, Lionel Logue. Depois de um começo difícil, os dois homens iniciam uma terapia pouco ortodoxa e acabam por formar um vínculo inquebrável. Com a ajuda da sua família, do seu governo e de Winston Churchill, o Rei vai superar a gaguez e tornar-se numa inspiração para o povo.

LN

Um o objecto de reestruturação estrutural na palavra ovo

v

domingo, 20 de fevereiro de 2011

"Que esperto que eu sou"; Homens da Luta

Do melhor!!!
Grande Versão da música dos Deolinda "Que Parva que eu sou"

LN

"Canta"; Joaquim Pessoa

CANTA

Atreve-te a julgar. Julga os outros julgando-te a ti mesmo.
A natureza das coisas é a tua natureza. Respira-te, despe-te,
faz amor com as tuas convicções, não te limites a sorrir
quando não sabes mais o que dizer. Os teus dentes
estão lavados, as tuas mãos são amáveis, mas falta-te
decisão nos passos e firmeza nos gestos.
Procura-te. Tenta encontrar-te antes que te agarre a
voracidade do tempo.
Faz as coisas com paixão. Uma paixão irrequieta,
que não te dê descanso
e te faça doer a respiração. Aspira o ar, bebe-o com força, é
teu, nem um cêntimo pagarás por ele.
Quanto deves é à vida, o que deves é a ti mesmo. Canta.
Canta a água e a montanha e o pescoço do rio,
e o beijo que deste e o beijo que darás, canta
o trabalho doce da abelha e a paciência com que crescem
as árvores,
canta cada momento que partilhas com amigos, e cada amigo
como um astro que desponta no firmamento breve do teu corpo.
E canta o amor. E canta tudo o que tiveres razão para cantar.
E o que não souberes e o que não entenderes, canta.
Não fujas da alegria. A própria dor ajuda-te a medir
a felicidade. Carrega nos teus ombros os séculos passados e
os séculos vindouros,
muito do pó que sacodes já foi vida,
talvez beleza, orgulho, pedaços de prazer.
A estrela que contemplas talvez já não exista, quem sabe,
o que te ajudou a ser vida de quantas vidas precisou. Canta!
Se sentires medo, canta. Mas se em ti não couber a alegria,
não pares de cantar.
Canta. Canta. Canta. Canta. Canta. Constrói o teu amor,
vive o teu amor,
ama o teu amor. De tudo o que as pessoas querem, o que
mais querem é o amor.
Sem ele, nada nunca foi igual, nada é igual, nada será igual
alguma vez.
Canta. Enquanto esperas, canta.
Canta quando não quiseres esperar.
Canta se não encontrares mais esperança. E canta quando a
esperança te encontrar.
Canta porque te apetece cantar e porque gostas de cantar e
porque sentes que é preciso cantar.
E canta quando já não for preciso. Canta porque és livre.
E canta se te falta a liberdade.

Joaquim Pessoa

No Blog O Cheiro da Ilha
LN

Desde a primeira hora no último segundo

54321

sábado, 19 de fevereiro de 2011

"zero de certezas"; Homens da Luta

Os homens da Luta
Que grande versão!
espetáculo!


LN

Um o militante de base e um a expoente

"Vais conhecer o homem dos teus sonhos"; filme



Muito bom o filme do Woody Allen

LN

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Gráfico explosivo - desemprego em Portugal, que tristeza



Foi anunciado pelo Instituto Nacional de Estatística que, no último trimestre de 2010, a taxa de desemprego em Portugal atingiu um novo máximo de 11,1%.
A evolução nos últimos anos pode ver-se no gráfico do economista Luís Aguiar Conraria, preparado a partir dos números oficiais, e que ainda não inclui os últimos dados. É um gráfico para meditar.
Depois de ter meditado, o Secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional afirmou (transcrição no "Público" de hoje):
“Durante 2010 o crescimento do desemprego desacelerou bastante em relação a 2009. Nesse sentido, falei em estabilização e mantenho essa perspectiva, estamos numa estabilização com valores muito elevados que temos de conseguir baixar”.
Depois de ter meditado?


Carlos Fiolhais





No Blog De Rerum Natura





LN

Humor Amargo - Desemprego




LN


Quando o papa está prestes a acontecer

sua iminência

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

"Eu sei, não te conheço mas existes"; Joaquim Pessoa

Eu sei, não te conheço mas existes.
por isso os deuses não existem,
a solidão não existe
e apenas me dói a tua ausência
como uma fogueira
ou um grito.

Não me perguntes como mas ainda me lembro
quando no outono cresceram no teu peito
duas alegres laranjas que eu apertei nas minhas mãos
e perfumaram depois a minha boca.

Eu sei, não digas, deixa-me inventar-te.
Não é um sonho, juro, são apenas as minhas mãos
sobre a tua nudez
como uma sombra no deserto.
É apenas este rio que me percorre há muito e desagua em ti,
Porque tu és o mar que acolhe os meus destroços.
É apenas uma tristeza inadiável, uma outra maneira de habitares
Em todas as palavras do meu canto.

Tenho construído o teu nome com todas as coisas.
tenho feito amor de muitas maneiras,
docemente,
lentamente
desesperadamente
à tua procura, sempre à tua procura
até me dar conta que estás em mim,
que em mim devo procurar-te,
e tu apenas existes porque eu existo
e eu não estou só contigo
mas é contigo que eu quero ficar só
porque é a ti,
a ti que eu amo.

Joaquim Pessoa

No Blog WebClub
LN

Flauta-percalina

acabo de escrever percalina

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Foto desfocada

foto

Moção de Censura? Mas que grande Absurdo - O país está óptimo e recomenda-se...


Carlos Costa em entrevista ao “Diário Económico”
Governador do Banco de Portugal confirma que o país já está em recessão
16.02.2011 - 07:43 Por PÚBLICO

Estado volta hoje ao mercado para colocar até 1000 milhões
Juros da dívida dispararam em várias frentes na véspera de nova emissão
16.02.2011 - 07:32 Por Ana Rita Faria Por PÚBLICO

Taxa anual chega aos 10,8 por cento e supera previsões do Governo
Taxa de desemprego ultrapassa os 11 por cento
16.02.2011 - 11:02 Por Raquel Martins PÚBLICO

"No 4º trimestre de 2010 o desemprego atingiu uma taxa recorde de 11,1 por cento e a população desempregada chegou quase aos 620 mil."


Campus de Justiça custa mais 10 milhões e não dá para grandes julgamentos
16.02.2011 - 09:17 Por Mariana Oliveira; Público

Segundo dia de paralisação
Greve: linhas de Cascais, Sintra, Azambuja e Sado com metade dos comboios a circular
16.02.2011 - 09:39 Por Ana Machado, Raquel Martins


SÓCRATES no País das Maravilhas
E a Lebre Passos Coelho , e o Chapeleiro Louco Pacheco Pereira;
e a Dama do Copas Cavaco Silva
LN

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Chuva com vento setentrional para quem habite o hemisfério sul

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"Coração Ateu"; Bethânia



Já não ouvia esta música à séculos
Maria Bethânia, é sempre bom
LN

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Um colossal dia de fortuna com o quarenta e quatro

quarenta e quatro ...... BINGO

"Tua" , Maria Bethania



Música de Adriana Calcanhotto;
esta canção ganhou um GRAMMY 2010 para música Latina

LN

"Devolva me", Adriana Calcanhoto

Que canção linda ;
Já não ouvia a Adriana à alguns meses, e que saudades dos concertos dela.


Pelo que li está para sair um novo disco para breve depois do último Maré.
Podem ouvir aqui:
http://www.adrianacalcanhotto.com/index.php#
LN

domingo, 13 de fevereiro de 2011

"Um ano mais"; filme

A não perder este filme de Mike Leigh



Site AnteCinema ; Critica:"Um ano mais" -Mike Leigh - e a arte de fazer do nada tudo
Realização: Mike Leigh
Argumento: Mike Leigh
Com: David Bradley, Jim Broadbent, Lesley Manville e Ruth Sheen
Duração: 129 min.
Data de Estreia: 27/01/2011

Grande Filme; Uma história com emoções fortes , e muito bem filmado.

Mais um filme de grande qualidade.
LN

Teoria geral da linguagem - Herberto Helder -

que tusa surreal! ou fodem murcho?

sábado, 12 de fevereiro de 2011

"Si tu no estás aqui"; Rosana



Música Espanhola
Muito bonita , Rosana

LN

A química entre nós e a população

nós....QUÍMICA......população

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A Liberdade está a passar por Aqui!











Grande lição do povo do Egito
LN

Desinterregno

com pó

Save me; Aimee Mann



"Save Me" do filme Magnólia ; grande música
LN

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Interregno

interregno quinto

O vento na ilha, Pablo Neruda

Poema no Blog Webclub

O vento na ilha

O vento é um cavalo:
ouve como ele corre
pelo mar, pelo céu.
Quer me levar:escuta
como ele corre o mundo
para levar-me longe.
Esconde-me em teus braços
por esta noite erma,
enquanto a chuva rompe
contra o mar e a terra
sua boca inumerável.
Escuta como o vento
me chama galopando
para levar-me longe.
Como tua fronte na minha,
tua boca em minha boca,
atados nossos corpos
ao amor que nos queima,
deixa que o vento passe
sem que possa levar-me.
Deixa que o vento corra
coroado de espuma,
que me chame e me busque
galopando na sombra,
enquanto eu, protegido
sob teus grandes olhos,
por esta noite só
descansarei, meu amor.

Pablo Neruda

LN

Wise up ; Aimee Mann

Magnólia - Um Filme muito bom!
As músicas do filme são uma maravilha
Uma das melhores bandas sonoras de sempre



LN

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Poema , Joaquim Pessoa

De onde me chegam estas palavras?

- De onde me chegam estas palavras?

Nunca houve palavras para gritar a tua ausência

Apenas o coração
Pulsando a solidão antes de ti
Quando o teu rosto dóia no meu rosto
E eu descobri as minhas mãos sem as tuas
E os teus olhos não eram mais
que um lugar escondido onde a primavera
refaz o seu vestido de corolas.

E não havia um nome para a tua ausência.

Mas tu vieste.

Do coração da noite?
Dos braços da manhã?
Dos bosques do Outono?

Tu vieste.
E acordas todas as horas.
Preenches todos os minutos.
acendes todas as fogueiras
escreves todas as palavras.

Um canto de alegria desprende-se dos meus dedos
quando toco o teu corpo e habito em ti
e a noite não existe
porque as nossas bocas acendem na madrugada
uma aurora de beijos.

Oh, meu amor,
doem-me os braços de te abraçar,
trago as mãos acesas,
a boca desfeita
e a solidão acorda em mim um grito de silêncio quando
o medo de perder-te é um corcel que pisa os meus cabelos
e se perde depois numa estrada deserta
por onde caminhas nua.

Joaquim Pessoa

No Blog Webclub

LN

Angel Gabriel - Lamb

Uma música repetida porque é muito boa.
Ouvi hoje no Blog Webclub


LN

Interregno

interregno quarto

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Interregno

interregno terceiro

Lição Zoologia - Bacalhaus no mar em Portugal, fazem



Música de Cole Porter; versão brasileira de "Let´s do it"
de Elza Soares e Chico Buarque

Não conhecia a música, mas esta semana está a passar todos os dias na rádio Europa, que oiço muitas vezes de manhã. Achei a música muito engraçada.
Com o Chico Buarque, tudo o que faz é bom.


Agora a versão Original com a fantástica Ella Fitzgerald


Esta sim conhecia muito bem, fantástica música
LN

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Interregno

interregno segundo

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Interregno

interregno primeiro

sábado, 5 de fevereiro de 2011

É um dos primeiros daguerreótipos

É um dos primeiros daguerreótipos , com mais de cento e cinquenta anos. Geralmente explico como se trata de um processo positivo, em que a placa é exposta directamente, de tal modo que cada um é único. Se o vidro se partisse, perder-se-ia para sempre. O estojo é de couro velho, como uma caixa de jóias. O fecho está um bocado perro dos anos, mas a tampa abre-se facilmente. Lá dentro, a placa de vidro está acomodada numa almofadinha de veludo negro. Se o virar ligeiramente para a luz, a imagem brilha e cintila, tão exacta, tão brilhante e tão escura, que o momento em que foi tirada parece viver dentro do vidro. O sol toca os pilares e chaminés de Kersey Hall e lampeja entre as escuras árvores do final do Verão. A sua luz espalha-se pela relva, acaricia a curva dos degraus, passa pela porta entreaberta para onde se encontra uma figura com um vestido comprido. Foi então, nesse momento, que o obturador se abriu, agarrou um momento da luz e da escuridão, e o plasmou nesta placa de vidro, fixando o sol e as sombras desses poucos segundos para sempre. E o sol continuou a mover-se e levou com ele o dia, enquanto a placa fixou aquelas sombras e as manteve, e as levou para outros sítios e para outros tempos antes de ser outra vez encontrada. Um desses tempos foi o meu.

"A Matemática do Amor", Emma Darwin



LN

Sabedoria tecnológica sobre o pau de figueira

o pau de figueira é óptimo para usar no fabrico de tarros

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

"É isso ai"; Ana Carolina e Seu Jorge



Lindo; que grandes vozes; É isso; Ana Carolina e Seu Jorge
Esta música mais uma neste Blog

LN

Dia Mundial de Luta contra o Cancro

Dia Mundial Contra o Cancro
Data: 4 Fevereiro 2011

Por iniciativa da União Internacional Contra o Cancro (uicc), celebra-se o Dia Mundial de Luta Contra o Cancro neste dia. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, o cancro é uma das principais causas de morte no mundo. Estima-se que a doença será responsável por 84 milhões de mortes entre 2005 e 2015

Visitar o site

POP - Portal da Oncologia Portugues

LN

Bossa nova num grupo de camelos e dromedários

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Europa Social à Pequinense

Europa social à pequinense

Com a globalização, os direitos dos trabalhadores chineses pouco avançaram, mas os dos trabalhadores europeus vão claramente a pique.


Nicolau Santos

A Europa está a caminho de ser a nova China. Não em matéria de crescimento económico, onde vamos continuar a vegetar em torno de taxas muito aquém das que se verificam no Império do Meio. Mas, sim, em matéria de legislação laboral. Ainda manteremos por algum tempo as semanas de trabalho em torno das 40 horas, cinco dias por semana. Ainda manteremos restrições ao trabalho ao fim de semana. Continuaremos a aceitar a existência de sindicatos e que os trabalhadores tenham direito à greve. E, claro, ofereceremos forte resistência a que seja possível voltar a utilizar trabalho infantil. Mas não nos iludamos. Ao contrário do que se esperava com a globalização, os direitos dos trabalhadores chineses pouco avançaram. Em contrapartida, os direitos dos trabalhadores europeus vão claramente a pique. E quem comanda a ofensiva contra o Estado social é a Comissão Europeia, que no dia 11 de janeiro aprovou um documento, 'Annual Growth Survey', onde estão expressas as linhas de força dessa orientação:
aumento dos impostos indiretos, enfraquecendo o caráter progressivo dos impostos; incentivo ao aumento dos horários de trabalho; elevar a idade de reforma e pressionar a privatização dos sistemas de pensões; enfraquecer a legislação que protege o emprego; reduzir os apoios diretos ao desemprego; e liberalizar o sector público.

Estas orientações, a serem concretizadas, reduzem claramente os direitos dos trabalhadores em favor do capital, dos escalões mais elevados de rendimentos e dos bónus pagos no sector financeiro; e atingem o equilíbrio do Estado social e o projeto europeu.

É a luz destas orientações e da santa aliança entre o FMI e a Comissão Europeia, que deve ser entendida a recente proposta do Governo aos parceiros sociais para: 1) Que sejam reduzidas as indemnizações a pagar aos trabalhadores despedidos, que passarão a ter por base 20 dias de salário contra os atuais 30; 2) A imposição de um teto máximo de 12 meses para essas indemnizações; e 3) a criação de um fundo para despedimentos.

Tomadas por si, estas propostas são inadmissíveis, ainda por cima no atual quadro económico, com inúmeras empresas a fechar as portas, deixando muitas vezes milhares de trabalhadores sem qualquer indemnização, e com fortes reduções dos apoios do Estado aos desempregados. Além de mais, esta é uma ofensiva neoliberal, cujos princípios estão na base da gravíssima crise que muitos países europeus vivem. E, finalmente, no caso português, não será por aqui que, de repente, as nossas empresas se tornam competitivas e a taxa de desemprego se reduz drasticamente.

Dito isto, contudo, não se pode ignorar a enorme pressão internacional a que as autoridades portuguesas têm vindo a ser sujeitas para flexibilizar o despedimento individual e para limitar as indemnizações (Portugal é o única país da União Europeia que não tem esta limitação). Por isso, é necessário mudar a legislação, sendo uma excelente ideia alinhá-la, no mínimo, com as leis espanholas. E é certamente necessário analisar se as alterações propostas em matéria de redução de indemnizações atingem muitas ou poucas pessoas. No cenário de injustiça que daqui decorre, pode ser que o Governo português consiga mostrar trabalho para o exterior - e não causar demasiados estragos internamente.


Ler o resto no Blogue - Opinião de Nicolau Santos Expresso online

LN

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Um a com coleira puxado por trela

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Aurora Rodrigues; Sinais TSF

Livro "in gente comum" - uma história da Pide
Aurora Rodrigues
Apresesentação Livro em Caxias por Fernando Rosas
TSF ; Programa "Sinais" - Fernando Alves
Ouvir
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1774616

Jornal Público - Aurora, de presa politica a magistrada do Ministério Público

JN - A PIDE obrigou-a a ficar 450 horas sem dormir

Blog Cacarecos da Marta - E em Portugal

LN

Sobre "valores e princípios" ; M.A. Pina


Sobre "valores e princípios"
2011-01-20

Tudo indica que as coisas, na Internacional Socialista (IS), funcionam assim: um partido que imponha uma feroz ditadura no seu país, que ocupe todos os escalões da Administração Pública com "boys" e homens de mão tornando-se um verdadeiro Partido-Estado, que pilhe os recursos colectivos e seja a cúpula política de uma gigantesca rede organizada de corrupção e nepotismo, "reflecte os valores e princípios que definem o nosso movimento" desde que vá mantendo o poder, nem que seja à custa de repressão e da violação sistemática dos direitos humanos.

Logo, porém, que se deixe apear e não ressuscite ao terceiro dia, passa imediatamente a não "reflectir os valores e princípios que definem o nosso movimento" e a IS já não o quer como membro.

Foi o que aconteceu ao RCD, partido do deposto ditador tunisino Ben Ali, que, três dias depois de este e família se terem metido no seu avião privado (acompanhados, segundo os media, de 1 500 barras de ouro do Banco Central) e fugido para a Arábia Saudita, foi expulso da IS por ter deixado de "reflectir os valores e princípios que definem o nosso movimento".

Isto é, durante os 23 anos em que esteve no poder, o RCD de Ben Ali prendeu, torturou, roubou e submeteu o povo tunisino sem que isso incomodasse a IS. Quando já não pode fazê-lo, é que os "os valores e princípios" da IS se ofendam.

O MPLA e o FPI de Laurent Gbagbo (entre vários outros) que ponham as barbas de molho.

crónica JN: M.A. Pina

LN

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Quem é Amigo? ; M.A. Pina




Quem é amigo?
2011-01-25

Os patrões queriam despedimentos baratos, indemnizações de 21 ou 15 dias por cada ano de trabalho em vez dos 30 actuais e, mesmo assim, com um limite de 12 anos, isto é, 12 salários.

Por outras palavras: o patronato foi aos saldos do Estado Social abertos em Portugal desde 2005 a ver se comprava dois despedimentos pelo preço de um.

Coube a uma ministra ex-sindicalista de um governo socialista a duvidosa honra de entregar numa bandeja o direito ao trabalho dos portugueses à voracidade patronal com o generoso pretexto de, assim, "aliviar" os encargos das empresas com os trabalhadores despedidos (passando esses encargos para os contribuintes através do subsídio de desemprego, quem é amigo?).

O patronato queria 21 dias de indemnização por cada ano de trabalho em vez de 30? O Governo deu-lhe 20. Queria um limite máximo de 12 salários, que lhe permitisse despedir os trabalhadores mais antigos e substitui-los por precários (se não despedi-los e contratá-los depois "a recibo verde" de modo a livrar-se dos descontos para a Segurança Social)? O Governo deu-lhe os 12 salários.

Explicou a ministra que em Espanha também é assim. Com admirável honestidade intelectual, "esqueceu-se" de dizer qual é o salário mínimo em Espanha e que, em Espanha, os 12 salários de indemnização são 'brutos", isto é, com todos os suplementos e em Portugal incluem só o salário-base. Mas não podia lembrar-se de tudo, não é?

Crónica JN: Manuel António Pina

LN

Inteligência adquirida em dólares com calço

le le le $USD le le vanta

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Desmoronamento de um jogo do galo em curso

ooxoxxo

Austeridade , explicação em Video

Video publicado no Expresso - online

Mark Blyth: A austeridade é uma ideia perigosa



Para que vai servir então a Austeridade???
LN

O Capitalismo , o FMI , intolerável

Noticia Jornal Expresso-online - FMI: Jovens...

FMI: Jovens enfrentarão desemprego toda a vida

O diretor geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) fala numa "geração perdida" no desemprego. Futuro será marcado por maior protecionismo comercial e agitação social violenta.

"Há uma geração perdida de jovens destinados a sofrer toda a vida com o agravamento do desemprego e das condições sociais", afirmou o diretor geral do Fundo Monetário Internacional , Dominique Strauss-Kahn, citado pela Reuters.

Segundo o responsável, a economia mundial tem melhorado nos últimos meses, no entanto, problemas como o desemprego e a inflação podem aumentar o protecionismo comercial e a agitação social violenta, sobretudo na Europa e nos EUA.

"O crescimento das economias com grandes deficits externos, como os EUA, está ser animado pela procura doméstica, enquanto a expansão das economias com grandes superavits externos, como a China e a Alemanha, impulsionado pelas exportações", explicou o diretor geral do FMI.

Dominique Strauss-Kahn sublinhou ainda que o aumento das tensões entre as nações pode conduzir a um maior protecionismo comercial e financeiro e a uma maior instabilidade política e social em cada país.

Há 205 milhões de desempregados em todo o mundo, sendo os jovens dos mais atingidos, revela um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT). "


Pelo menos este sr. Khan não anda a fingir e a enganar as pessoas.
Que Capitalismo triste este!!!
LN