domingo, 31 de julho de 2011

Deslumbramento ontológico - Conto de Verão -

porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê porquê

sábado, 30 de julho de 2011

sexta-feira, 29 de julho de 2011

We will Survive???



Survive???

Mãe Chipanzé e o filhote



28-day-old golden tiger cub is bottle-fed by a chimpanzee at Samut Prakan Crocodile Farm and Zoo in Samut Prakan province on the outskirts of Bangkok

Fastio

brummmmmmmmmmmmmmmmmmmmm tio

quinta-feira, 28 de julho de 2011

A revolta dos banqueiros



A revolta dos banqueiros
Nos últimos dias assistimos ao impensável: o esboço de um conflito entre o Banco de Portugal e a troika, por um lado, e o clube de banqueiros, por outro, com o governo algures no meio. A linguagem ‘subversiva’ utilizada pelos banqueiros era no mínimo inabitual. O que está a acontecer?

no Blog Ladrões de Bicicletas

Luta de classes; no blog Ladrões de bicicletas





«Os 25 mais ricos de Portugal aumentaram fortunas para 17,4 mil milhões».
Num país em que a população em risco de pobreza era de 18% em 2009 (valor que ascenderia a 43,4% caso o rendimento das familias e dos cidadãos deixasse de contar com o impacto atenuante das transferências sociais, de acordo com o mais recente inquérito às Condições de Vida e Rendimento, do INE).
Num país em que os sacrifícios austeritários recaem esmagadoramente sobre o factor trabalho.

No Blog Ladrões de Bicicletas

Balões no ar





Fotogaleria Expresso

343 balões batem recorde mundial de descolagem

Balões de ar ; que giro!!!!

Guardador de Rebanhos

O guardador de rebanhos

O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,

Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia

Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia,



O Tejo tem grandes navios

E navega nele ainda,

Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,

A memória das naus.



O Tejo desce de Espanha

E o Tejo entra no mar em Portugal.

Toda a gente sabe isso.

Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia

E para onde ele vai

E donde ele vem.

E por isso, porque pertence a menos gente,

É mais livre e maior o rio da minha aldeia.



Pelo Tejo vai-se para o Mundo.

Para além do Tejo há a América

E a fortuna daqueles que a encontram.

Ninguém nunca pensou no que há para além

Do rio da minha aldeia.



O rio da minha aldeia não faz pensar em nada

Quem está ao pé dele está só ao pé dele.


Fernando Pessoa


Poemas de Fernando Pessoa no site de Romero Tavares

O mar(io) está crespo

v^v^v^v^v^v^v^iov^^v^v^v^v^v^v^v^

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Um gesto técnico muito rebuscado sobre um o

Ø

Poema em Linha Recta

Poema em linha reta

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.

Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,

Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,

Indesculpavelmente sujo,

Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,

Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,

Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,

Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,

Que tenho sofrido enxovalhos e calado,

Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;

Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,

Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,

Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,

Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado

Para fora da possibilidade do soco;

Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,

Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo

Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,

Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana

Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;

Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!

Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.

Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?

Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!

Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,

Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!

E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,

Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?

Eu, que venho sido vil, literalmente vil,

Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.



Fernando Pessoa

Poemas Fernando Pessoa no site Romero Tavares

terça-feira, 26 de julho de 2011

E, se calhar

disse em voz bem alta e em inglês

Stiglitz em Madrid

Joseph E. Stiglitz
Nobel da Economia com megafone na mão contra a crise



Na página TVI24
http://www.tvi24.iol.pt/internacional/stiglitz-15-m-madrid-nobel-economia-tvi24/1269074-4073.html






Artigo de Ana Sousa Dias


no Jornal de Noticias - JN
Nobel da Economia de Megafone na mão



http://www.jn.pt/Opiniao/


Tears Dry on ther own







Grande Musica


Grande Amy


Que grande voz

domingo, 24 de julho de 2011

Para ti Oscar

marachomba não é (noé) peixe

sábado, 23 de julho de 2011

Ouro para Portugal, nas Olimpiadas da Matemática


PARABÉNS MIGUEL SANTOS

Grande Campeão
E ainda dissem que ....
Não somos bons....

Expresso -Blog da SPM

Portugal obtém melhor resultado de sempre nas Olimpíadas Internacionais de Matemática

É um feito verdadeiramente excepcional. Miguel Martins dos Santos, 16 anos, arrecadou a primeira medalha de ouro da história da participação portuguesa nas Olimpíadas Internacionais de Matemática (IMO), que estão a decorrer na Holanda. Miguel Santos obteve um resultado extraordinário numa competição que conta com a participação de 574 estudantes vindos de mais de uma centena de países.

Ler mais:
http://aeiou.expresso.pt/portugal-obtem-melhor-resultado-de-sempre-nas-olimpiadas-internacionais-de-matematica=f663582#ixzz1SwNDZtEa

Correio da Manhã

Ler mais:
http://aeiou.expresso.pt/portugal-obtem-melhor-resultado-de-sempre-nas-olimpiadas-internacionais-de-matematica=f663582#ixzz1SwMvnZUa

Matemática dá ouro a Portugal

Foi o melhor resultado individual de sempre nas Olimpíadas Internacionais de Matemática. Miguel Santos, 16 anos, conquistou ontem uma medalha de ouro, em Amesterdão, Holanda, um feito inédito para a selecção nacional.

we are all norwegian

Luto pela Noruega


Tradução do português para norueguês (Google)

Så forferdelig at denne tragedien, som skjedde i går i Oslo aldri skje igjen
Stor styrke for alle nordmenn her i Portugal


Expresso
Noruega: balanço de atentados sobe para 91 mortos

Ler mais:
http://aeiou.expresso.pt/noruega-balanco-de-atentados-sobe-para-91-mortos-video=f663717#ixzz1SwLcYHJD

Extrema-direita ligada aos atentados na Noruega

A política - versão melífluo com alguns advérbios -

pois no entanto talvez todavia contudo

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Carta a meus filhos sobre os fuzilamentos de Goya; Jorge de Sena



Mário Viegas diz Poema de Jorge de Sena
Carta a Meus Filhos Sobre os Fuzilamentos de Goya

Esternutação sobre um a com cobertura

a ´

Ricardo Paes Mamede, Prós e Contras

Ricardo Paes Mamede, uma boa intervenção sobre a Crise em que Portugal.
É pena ele não ter mais protagonismo na Comunicação Social.
Tem muita razão em muitas coisas que diz.

Nesta 1ª parte , fala a partir do minuto 19 30

1ª Parte Prós e Contras RTP
http://ww1.rtp.pt/icmblogs/rtp/pros-contras/?1-parte-do-Pros-e-Contras-de-2011-07-18.rtp&post=34446


Na 2ª parte, fala a partir do minuto 22
2ª Parte Prós e Contras RTP
http://ww1.rtp.pt/icmblogs/rtp/pros-contras/?2-parte-do-Pros-e-Contras-de-2011-07-18.rtp&post=34447


QUEM SALVA O EURO?
Programa de dia 18 julho 2011.

O impasse político e o ataque das agências financeiras.
O contágio das dívidas soberanas.
O aperto das medidas de austeridade e a urgência do crescimento.
O que vai acontecer à Zona Euro e à União Europeia.
O futuro de todos nós.
Um debate que conta com a participação dos economistas e
professores universitários João Ferreira do Amaral, João César das Neves, Ricardo Paes Mamede, e do professor universitário de Filosofia e Estudos Europeus Viriato Soromenho Marques.

Post corrigido dia 28 Julho.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O espirro em cima da caminha

atchiiiiiiiiiiiiiiinha

Urgência - contra a fome

Inaceitavel



Jornal Público
COMO AJUDAR A SOMÁLIA?
http://www.publico.pt/Mundo/como-ajudar-a-somalia_1503980
EuroNews


RTP
ONU alerta que fome vai continuar na Somália
O Secretário Geral da ONU diz que o estado de fome na região deve continuar já que metade da população da Somália vive esta crise.



BBC
HELP!


5 July 2011 The United Nations High Commissioner for Refugees, Antonio Guterres, says there are unprecedented levels of malnutrition among children fleeing Somalia to escape the severe drought in East Africa.

Oxfam, Save the Children and the Red Cross are all launching emergency appeals.

Rains have failed for the past three seasons, and aid agencies say more than 12 million people across large parts of Ethiopia, Somalia, and Kenya are facing dire shortages of food, shelter and health services.

The BBC's Ben Brown reports from the Dadaab refugee camp in Kenya.

AFP
Fome declarada
No Youtube http://www.youtube.com/embed/a6_8lW3L6Tc

As Nações Unidas declararam, nesta quarta-feira, a fome em duas regiões do sul da Somália sob controle de rebeldes islamitas e afetadas pela grave seca. Segundo a ONU, a crise alimentar na região - que inclui também Djibuti, Etiópia, Quênia e Uganda - é a pior em 60 anos.

Não , Não assino, Não subscrevo; Jorge de Sena

Mário Viegas
diz Poema de Jorge de Sena
Não, Não assino, Não subscrvo

Magnifico....

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Descoberta frase inédita de Proust

vous remplirez avec des onglets

Está Voltando - Chico Buarque

"Chico" o novo disco do Chico Buarque
Um Acontecimento!!!
Um dos maiores músicos brasileiros de sempre.
Estou ansioso por ouvir os novos temas.
Para já está disponivel a apresentação do disco , encontrei hoje no Expresso.
O Amor Maduro de Chico Buarque

"Dia Voa" (trailer) from Chico Buarque: Bastidores on Vimeo.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Eclipse total da lua (matiz volvido ao céu)

Fome na Somália para centenas de milhar

Falta de dignidade , falta de ética, falta de tudo!!!

Vergonha de Mundo , onde isto acontece ano após ano...

Meio milhão de crianças em perigo de vida
Fome ameaça cada vez mais em África







África: meio milhão de crianças à beira da morte por fome
Meio milhão de crianças em África sofre de malnutrição severa e está em risco iminente de morte, alertou a Unicef.

Espalhem a Noticia


Lura e Sérgio Godinho cantam "Espalhem a Noticia"
no concerto CCB fora de si



Espalhem a Noticia

Sérgio Godinho

Espalhem a notícia
do mistério da delícia
desse ventre
espalhem a notícia do que é quente
e se parece
com o que é firme e com o que é vago
esse ventre que eu afago
que eu bebia de um só trago
se pudesse

Divulguem o encanto
o ventre de que canto
que hoje toco
a pele onde à tardinha desemboco
tão cansado
esse ventre vagabundo
que foi rente e foi fecundo
que eu bebia até ao fundo
saciado

Eu fui ao fim do mundo
eu vou ao fundo de mim
vou ao fundo do mar
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher bonita

A terra tremeu ontem
não mais do que anteontem
pressenti-o
o ventre de que falo como um rio
transbordou
e o tremor que anunciava
era fogo e era lava
era a terra que abalava
no que sou

Depois de entre os escombros
ergueram-se dois ombros
num murmúrio
e o sol, como é costume, foi um augúrio
de bonança
sãos e salvos, felizmente
e como o riso vem ao ventre
assim veio de repente
uma criança

Eu fui ao fim do mundo
eu vou ao fundo de mim
vou ao fundo do mar
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher

Falei-vos desse ventre
quem quiser que acrescente
da sua lavra
que a bom entendedor meia palavra
basta, é só
adivinhar o que há mais
os segredos dos locais
que no fundo são iguais
em todos nós

Eu fui ao fim do mundo
eu vou ao fundo do mim
vou ao fundo do mar
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher

segunda-feira, 18 de julho de 2011

domingo, 17 de julho de 2011

Sentida homenagem ao Felisberto

alegreberto contenteberto satisfeitoberto radianteberto venturosoberto risonhoberto prósperoberto ditosoberto alegreberto benditoberto

Naia ; música da Lura

Lura
bela noite no CCB a ouvir música africana

sábado, 16 de julho de 2011

Diversos de António Aleixo

Enquanto o homem pens(ar)di
que vale mais que outro h(omem)di,
são como os cães a ladr(ar)di,
não deixam comer, nem c(omem)
di

sexta-feira, 15 de julho de 2011

De novo (evaporímetro de) piche

constituído por um tubo cilíndrico, de vidro, de aproximadamente 30 cm de comprimento e um centímetro de diâmetro, fechado na parte superior e aberto na inferior

Coisas Simples

Coisas simples
Por José Vítor Malheiros


A economia e as finanças são-nos apresentadas como algo demasiado complexo, sobre as quais não devemos emitir opiniões


1. Em 1375, o rei D. Fernando promulgou a Lei das Sesmarias. Aquilo que, em linguagem de hoje, se chamaria a Lei dos Baldios. Penso que todos a aprendemos na escola primária e julgo que mesmo aqueles que não voltaram a ouvir falar dela a recordam passados muitos anos. Por que nos lembramos deste pedaço de história e por que esquecemos tantos actos heróicos decorados penosamente, tantas causas de revoluções e tantos pedaços de prosa e de poesia às vezes até lidos com gosto? Lembramo-nos dela porque se trata de uma lei baseada num princípio simples e que faz sentido, que conseguimos compreender, uma lei que nos parece equilibrada, da qual resultam vantagens para a sociedade em geral, que vem dar racionalidade a um mundo imperfeito. Num contexto de escassez de alimentos e de desertificação dos campos, a lei impunha aos proprietários de terras a obrigatoriedade de as trabalhar e de produzir alimentos sob pena de expropriação e posterior entrega a quem as trabalhasse. A lei obrigava os mendigos e vagabundos que tivessem as devidas condições físicas a trabalhar no campo, impunha penas de açoite e possuía a dureza de uma lei medieval mas, mesmo hoje, passados mais de seiscentos anos, ainda nos parece uma lei, no essencial, justa.


2. Movimentos de "indignados" de vários países europeus estiveram reunidos em Lisboa, na livraria Ler Devagar, no domingo, para trocar experiências e visões e discutir a coordenação das suas acções. Um dos participantes nessa reunião, o islandês Gunnar Sigurdsson, citado pelo PÚBLICO, defendeu a criação de um movimento cívico europeu que ponha em causa as regras impostas pelo sistema financeiro. Para isso, diz que é preciso mobilizar "as pessoas que hoje estão sentadas em frente da televisão". E, para as mobilizar, Sigurdsson diz que são precisas "ideias simples", "um conjunto limitado de objectivos com que todos possam concordar". "Não basta dizer que queremos mudanças", disse Sigurdsson. "Temos de dizer às pessoas o que queremos em alternativa".


3. Um dos grandes obstáculos à participação na vida política por parte dos cidadãos é que, hoje em dia, tudo nos parece demasiado complexo. Se alguém sugere que prescindamos das agências de rating, aparecem uns peritos explicando com um sorriso benevolente que as coisas não são assim tão simples, que estas organizações possuem um papel central na economia, que só podemos prescindir das que há se criarmos outras absolutamente iguais e talvez piores. Mas se fazem batota, se são venais, como se vê nas investigações feitas nos EUA sobre a sua acção? Os peritos explicam que, mesmo que seja assim, precisamos delas. E as off-shores, que só servem para os mais ricos fugirem ao fisco, para branquear dinheiro obtido de forma criminosa, para facilitar a espoliação dos povos pelos ditadores, para permitir que alguns fujam às obrigações que todos nós cumprimos? Os peritos sorriem... "As coisas não são assim tão simples... as off-shores são essenciais à economia. Para acabar com elas teria de haver um consenso internacional e isso é impossível. Se não as tivéssemos, seria pior".


E o carrossel não pára, mostrando sempre que existem excelentes razões técnicas para não se fazer aquilo que é justo e necessário.


4. Aceitar o primado da política sobre a economia significa agir de acordo com princípios simples. A preocupação com a simplicidade não exclui o estudo nem o debate de um problema, mas permite equacioná-lo em termos simples, de forma perceptível pelos cidadãos, para que estes decidam. A economia é demasiado importante para ser deixada na mão dos economistas e o argumento de que algo é demasiado complexo para permitir que os cidadãos decidam é inaceitável numa democracia. Acabar com as off-shores é simples e justo. Deixar de contratar agências de rating venais também. Recusar que as agências de rating definam a política nacional ou europeia também. Exigir o lançamento de eurobonds também. E por que não actualizar a ideia de D. Fernando e desincentivar fiscalmente a desocupação de imóveis nas cidades e o abandono de terras nos campos?
.
(jvmalheiros@gmail.com)
in Público

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Acepção desobrigada de enchada (room rates)

Room Type01 May - 31 Oct01 Nov - 19 Dec
21 Jan - 30 Apr
20 Dec - 20 Jan
Single
500 Baht
1,200 Baht
1,500 Baht
Standard
700 Baht
1,500 Baht
2,200 Baht
Deluxe (Single)
900 Baht
1,800 Baht
2,500 Baht
Deluxe (Twin)
1,200 Baht
2,200 Baht
2,800 Baht

Hino de França

Marselhesa
14 Julho dia nacional de França




do filme Edite Piaf

Roberto Alagna
Marselhesa


"Liberdade ; Igualdade ; Fraternidade"

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O Coelhinho já não precisa de enchada




Que grande parvalhão é este coelhinho


Os Homens da Luta novamente, pá!!!

Coelhinho se eu fosse como tu... tirava a mão do bolso e metia a mão no



Já cá fazia falta o Jel e o Falancio, Homens da Luta

Cum caraças! Embaíram-me bem

"bonecos Estrumpfes vivem num regime estalinista e racista"

A Verdadeira Crise Mundial é esta!!!

Secretário-geral da ONU convoca reunião de emergência
Ban Ki-moon lança apelo para travar a fome no Corno de África

Uma agência humanitária islâmica começou a distribuir milho em Mogadíscio, a ONU convocou uma reunião de emergência. Mas o que chega à Somália está muito longe de ser suficiente para os mais de 11 milhões de pessoas afectadas pela pior seca dos últimos 60 anos.

Iisha nasceu debaixo de uma acácia, a 80 quilómetros do campo de refugiados de Dadaab, no Quénia. A sua mãe, Wehelley Osman Haji, contou à BBC que caminhou com cinco filhos durante 22 dias. Só tinha água para beber. Tentou que o bebé nascesse no campo, mas ele teve pressa. Chamou-o assim porque Iisha quer dizer vida.

Noticia do Jornal Público



Milhares de pessoas procuram ajuda nos campos de refugiados ou em Mogadíscio (Feisal Omar)



Noticia Jornal Público




Corno de África
"Esta é a pior tragédia humanitária do mundo"

A maior seca dos últimos 60 anos afecta a Somália, o Quénia, a Etiópia, o Uganda e o Djibuti. "Há décadas que não vimos nada assim", contam os responsáveis das ONG no terreno.

Sainab Yusuf Mohamed partiu com os filhos e calcorreou centenas de quilómetros à procura de ajuda. "Não tínhamos nada para comer". Quando chegou a Bardhere, no Sul da Somália, contou à Reuters que um dos seus filhos não resistiu. "Depois, quando estávamos a enterrar o seu corpo, o meu segundo filho também morreu". Não tinha nada, perdeu tudo à procura de alguma coisa.



Refugiados num campo na Somália (Foto: Feisal Omar/Reuters)




Somália


Refugiados estão a morrer de fome e sede

Numerosas pessoas, em fuga da grave seca que atinge a Somália, estão a morrer de fome e de desidratação durante a viagem para países vizinhos, indicou hoje o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR).

Noticia no Jornal Destak.pt

terça-feira, 12 de julho de 2011

Definição de amor

Pousa agora borboleta
na pena deste poeta

É uma cor que dá na vida
O Amor
É uma luz que dá na cor
Mas é uma batalha perdida
que se trava com ardor
É uma cor que dá na vida

dor que desatina sem doer

Sérgio Godinho

"Lixo", frases de livros

- Não olhes assim para mim! Eu sei de onde te vêm essas ideias...
E como se gaguejasse, nervoso, como se desistisse a meio do que tinha para dizer, como se não desistisse logo a seguir, segurou-a pelo pulso, apertou-lhe o pulso e começou a falar, como se falasse para si próprio, em frases que interrompia e retomava e continuava e interrompia.

Puxou a Maria pelo. Pulso e levou-a pelo corredor e entraram no quarto onde dormiam todas. As noites e apontou. Para a estante cheia de romances. De amor que a Maria. Guardava desde menina. E que organizava por. Ordem alfabética. e todas as histórias. Que conhecia de cor e que seria capaz de contar. Com todos os pormenores e. Apontou para a estante cheia. E limpa e sem pó. E disse:
- A culpa. É deste lixo. A culpa. Toda a culpa. É deste lixo.
E nervoso. Engasgando-se nas. Palavras. E como se. Gaguejasse. Atirou um braço de encontro à estante e derrubou. Todos os romances de amor sobre. A colcha da cama e como. Se estivesse louco e como se estivesse. Louco. Começou a rasgá-los com. As duas mãos enquanto repetia:
- Lixo. A culpa é toda. Deste lixo.
Sobre a cama, um monte de páginas rasgadas e de capas rasgadas, títulos: sonhos de , paixão casamento na, primavera as chamas do coração mais, forte do que o preconceito vitória, do destino apaixonada pelo homem, certo rapariga e mulher amar pela primeira, vez o desconhe, cido irresistível flo, res demasia, do tarde pa, ra além do, desejo so, rriso c, rue, l am, a, nhec, er, de e, mo, ç, õe, s.
E o marido da Maria , por fim, parou os braços. A respiração rápida enchia-lhe e esvaziava-lhe o peito.
E, através das lágrimas que pendiam das pestanas da Maria, o monte de papéis rasgados sobre a cama: Sabrinas rasgadas, Biancas rasgadas, Júlias rasgadas: era um vulto informe e brilhante.

Cemitério de pianos
José Luis Peixoto
pág. 191

Entes diversos

qu d par sali renit p pot

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Eu adoro-vos (desusado político-filosófico)

foram as últimas palavras de Sócrates à Comissão Política

domingo, 10 de julho de 2011

Escaganifobético

cem pre

memórias, leituras , frases

" Não há nenhuma diferença entre aquilo que aconteceu mesmo e aquilo que fui distorcendo com a imaginação, repetidamente, repetidamente, ao longo dos anos. Não há nenhuma difernça entre as imagens baças que lembro e as palavras cruas, cruéis, que acredito que lembro, mas que são apenas reflexos construídos pela culpa. O tempo, conforme um muro, uma torre, qualquer construção, faz com que deixe de haver diferenças entre a verdade e a mentira. O tempo mistura a verdade com a mentira. Aquilo que aconteceu mistura-se com aquilo que eu quero que tenha acontecido e com aquilo que me contaram que aconteceu. A minha memória não é minha. A minha memória sou eu distorcido pelo tempo e misturado comigo próprio: com o meu medo, com a minha culpa, com o meu arrependimento. Quando me lembro de ter quatro anos e de estar a brincar no quintal, não sei onde terminam as imagens que os meus olhos de quatro anos viram e que permanecem até hoje comigo, ou onde terminam as imagens que inventei sempre que tentei lembrar-me dessa tarde. Era uma tarde que passava entre os ramos dos pessegueiros."

Cemitérios de Pianos
José Luis Peixoto
pág. 145

sábado, 9 de julho de 2011

Sugestão de leitura

juntar as letras duas a duas vocalizando

Borboleta para a Nicaragua





Não fui eu que fiz , mas foi esta a bortboleta que me calhou no site da Amnistia Internacional. Eu só escolhi o Azul.



Podem criar uma Borboleta no site da Amnistia Internacional.


“A borboleta (la mariposa) é para nós um símbolo da vontade de realizar os nossos sonhos, estender as nossas asas… lutar com a força dos nossos direitos.”
Martha Munguiá, Nicaraguan
Alliance of Women's Centres

http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=607:borboletanicaragua

Borboleta para a Nicaragua


La Mariposa: Envie uma borboleta para a Nicarágua
A 28 de Setembro de 2011, organizações de mulheres e homens, mulheres e crianças da Nicarágua vão manifestar-se para exigir a revogação da lei de proibição total do aborto e o fim da violência generalizada contra mulheres e meninas.
A sua borboleta demonstrará o seu apoio e solidariedade.
Actue: crie uma borboleta.


Portugal , Jorge Sousa Braga

Portugal


Portugal
Eu tenho vinte e dois anos e tu às vezes fazes-me sentir como se tivesse oitocentos
Que culpa tive eu que D. Sebastião fosse combater os infiéis ao norte de África
só porque não podia combater a doença que lhe atacava os órgãos genitais e nunca mais voltasse
Quase chego a pensar que é tudo uma mentira
que o Infante D. Henrique foi uma invenção do Walt Disney
e o Nuno Álvares Pereira uma reles imitação do Príncipe Valente

Portugal
Não imaginas o tesão que sinto quando ouço o hino nacional (que os meus egrégios avós me perdoem)
Ontem estive a jogar póker com o velho do Restelo
Anda na consulta externa do Júlio de Matos
Deram-lhe uns electro-choques e está a recuperar
aparte o facto de agora me tentar convencer que nos espera um futuro de rosas

Portugal
Um dia fechei-me no Mosteiro dos Jerónimos a ver se contraía a febre do Império
mas a única coisa que consegui apanhar foi um resfriado
Virei a Torre do Tombo do avesso sem lograr uma pérola que fosse das rosas que Gil Eanes trouxe do Bojador

Portugal
Vou contar-te uma coisa que nunca contei a ninguém
Sabes
Estou loucamente apaixonado por ti
Pergunto a mim mesmo
Como me pude apaixonar por um velho decrépito e idiota como tu mas que tem o coração doce ainda mais doce que os pastéis de Tentúgal
e o corpo cheio de pontos negros para poder espremer à minha vontade

Portugal
Estás a ouvir-me?
Eu nasci em mil novecentos e cinquenta e sete
Salazar estava no poder - nada de ressentimentos
Um dia bebi vinagre - nada de ressentimentos

Portugal
Sabes de que cor são os meus olhos?
São castanhos como os da minha mãe

Portugal
Gostava de te beijar muito apaixonadamente
na boca


Jorge Sousa Braga

No Blog O Cheiro da Ilha

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Amnistia Internacional - 50 Anos - Parabéns - U2



U2 joined the celebrations for the 50th Anniversary of Amnesty at the Canad Inns Stadium in Winnipeg, Canada last night (May 29th, 2011).

With a pint of Guinness in hand, Bono made a toast from the stage, "Tonight is Amnesty International's 50th birthday. Fifty year's ago Amnesty was formed because two Portuguese students were imprisoned for seven years for raising a toast to freedom... so in their honour - tonight we raise a toast to freedom and might you join us to sing happy birthday to Amnesty International"

The 50,000 strong Canadian crowd joined U2 in a rousing version of "Happy Birthday".

Burmese pro-democracy leader, Aung San Suu Kyi appeared on the cylindrical screen above the stage, with a video message for the crowd, "We are not bystanders in our own history, every one of us writes a story that is told... I see it through your support for Burma, for Amnesty International. Where basic human rights are denied or basic human needs are not met, the struggle may be hard, it make take time... but if we demand it, change will come."

A não perder

Vi No Site da Amnistia
http://www.amnistia-internacional.pt/
Amnistia Internacional-Portugal

O Lixo na RTP

"Somos Lixo!"
Assim anunciou o Jornalista da RTP 1, no Telejornal , José Rodrigues dos Santos, na abertura de um noticiario.
Uma Noticia que os portugueses que veêm este canal já sabem há anos. Fica bem o reconhecimento pela própria Estação Televisiva que não passam de isso mesmo. São uma Televisão que só produz lixo televisivo. Mas fica muito bem a auto-critica.
Acho muito bem que quem tenha o poder mande encerrar esta Lixeira.
Já há muitos anos que em Portugal se devia ter acabado com as Lixeiras todas, e em especial com esta de "Canal Aberto".

A Pagar Milhares de Euros por mês a este tipo.... Um senhor que diz em directo para milhões de espectadores do Telejornais "Somos Lixo".
Amigo , vai então tu pró contentor, para o Lixo reciclavel, que já não há paciência para tanta estupidez com que a RTP nos polui o ecrã.

Linhagem morfanhada

narina

quinta-feira, 7 de julho de 2011

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Zero , 0 , Nada

in Público, 6/7/2011

Quanto vale a palavra de Pedro Passos Coelho?

Santana Castilho *


Sob a epígrafe “Confiança, Responsabilidade, Abertura”, o programa de Governo garante-nos que “… nada se fará sem que se firme um pacto de confiança entre o Governo e os portugueses … “ e assevera, logo de seguida, que desenvolverá connosco uma “relação adulta” (página 3 do dito).
Tentei perceber.
Com efeito, é difícil estabelecer um pacto de confiança com um Governo que não se conhece no momento em que se vota. Mas, Governo posto, o que quer isto dizer? E que outra relação, se não adulta, seria admissível? O que se seguiu foi violento, mas esclarecedor. Passos afirmou em campanha que era um disparate falar do confisco do subsídio de Natal? Afirmou! Passos garantiu que não subiria os impostos e que, se em rara hipótese o fizesse, taxaria o consumo e nunca o rendimento? Garantiu! Passos prometeu suspender o processo de avaliação do desempenho dos professores? Prometeu! Mal tomou posse, sem pudor, confiscou, taxou e continuou. O homem de uma só palavra mostrou ter várias. Ética política? Que é isso? Confiança? Para que serve isso? Relação adulta? Que quer isso dizer?


Não tinha que ser assim, julguei que não seria assim. Mas foi, fatalmente! Passos reconduziu-me a Torga que, se tivesse algum apreço pelos políticos, não se teria demarcado deles de modo tão eloquente: “ A política é para eles uma promoção e para mim uma aflição. E não há entendimento possível entre nós … Separa-nos um fosso da largura da verdade … Ouvir um político é ouvir um papagaio insincero.” Conhecíamos as divergências de Passos Coelho, relativamente a José Sócrates. Começamos agora a conhecer as convergências. Se a palavra de Sócrates já estava politicamente cotada, faz agora sentido perguntar: quanto vale a palavra de Pedro Passos Coelho?

O programa de Governo para a Educação está longe de constituir o plano coerente, arrojado e corajoso de que o país necessitava, para combater o estado de calamidade educativa a que chegamos. Retoma a retórica habitual enganosa: enuncia preambularmente princípios consensuais, para logo os anular através das respectivas medidas. A gasta autonomia e a estafada desconcentração estão lá. Mas não é preciso ser-se iluminado para perceber que, quanto à rede de escolas e gestão das mesmas, é mais controlo centralizado e mais concentração desumanizada e desertificante do interior do país. A suspensão do encerramento de algumas centenas de estabelecimentos não é ditada pela alteração de políticas. Justifica-a o atraso das obras em curso nos grandes centros educativos. Logo que concluídas, prosseguirá a transferência das crianças e a actividade da Parque Escolar, sobre a qual não há uma palavra.

A municipalização da Educação, para que o programa aponta, terá como consequência a feudalização educacional pelo caciquismo local. Quem esteve atento às recentes movimentações nos processos de escolha dos directores não pode deixar de ficar apreensivo. Não me espantará se, a breve trecho, a progressão na carreira docente e o próprio despedimento dos professores depender da decisão dos directores que, por sua vez, dependem dos Conselhos Gerais.

Até Sua Santidade a Troika é profanada no programa para a Educação. Ela manda diminuir o financiamento do ensino privado? O programa faz prever o seu aumento! Ela recomenda o reforço da Inspecção-Geral da Educação? O programa passa ao lado.
Claro que as direcções regionais e o cortejo de custos e prebendas que significam resistem à prudente via reformista.
A prova de acesso à docência é recuperada. Foi instituída por Maria de Lurdes Rodrigues, que, entretanto, não a pôs em prática. Estipula que, para se exercer actividade docente num estabelecimento de ensino público pré – escolar, básico ou secundário, não chega o grau académico de mestre. É preciso aprovação numa prova de avaliação de conhecimentos e competências. Recuperando-a, Nuno Crato vem dizer duas coisas: que não confia nas instituições de ensino superior que formam professores e que nós, portugueses, não devemos confiar no Estado. Com efeito, as universidades e os politécnicos, que formam professores, não são clandestinos. Foram reconhecidos pelo Estado como competentes para tal, através de uma agência externa, tão do agrado do ministro. Para operarem, têm que obedecer às exigências do Estado. O Estado fiscaliza-as e pode fechá-las, se deixar de lhes reconhecer qualidade. O Estado é, pois, tutor de todas. Mas, mais ainda, o Estado é dono da maioria. Neste quadro, esta prova de avaliação de conhecimentos e competências mostra que o Estado não confia em si próprio. E faz com que todos aqueles que pagaram propinas durante anos para obterem uma habilitação profissional, sublinho, profissional, se sintam agora enganados e deixem de confiar no Estado.

Nuno Crato lamentou o tempo que se perde com conflitos. Mas permite que continue o maior do sistema. Refiro-me ao processo pelo qual se avalia o desempenho dos docentes. Foi deplorável Pedro Passos Coelho ter dito que não revoga a avaliação do desempenho porque agora só tem três meses, quando, em Março, quando a propôs, tinha seis. Se isto fizesse algum sentido, que não faz (Passos Coelho sabe bem que não fala verdade), então devia tê-lo dito em campanha. E não disse. Mais: esqueceu-se de que, em Novembro de 2009, o PSD deu ao PS um mês para fazer a mesma coisa? Entretanto, entre o programa eleitoral do PSD e o programa do Governo, sumiram os princípios que deveriam nortear o futuro modelo. Dissimuladamente, como convinha!


* Professor do ensino superio

Gesso acartonado

utiliza-se também, junto a banheiras, furos, etc.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Santana Castilho, sobre Passos Coelho e Educação

A Ver e rever...
Bravo Santana Castilho!!!



Grande intervenção....

Democracia e balas

A Democracia e as balas

São José Almeida

Há mesmo um novo conceito de política e de governação na Europa? O que é hoje a democracia?

" A expectativa é grande, a confiança parece ser imensa e há uma espécie de ingenuidade desassombrada em relação à forma como o novo Governo vai conduzir os portugueses a uma espécie de terra de leite e mel. As intenções de transformar o país em algo que o identifique e torne aceite pelos considerados melhores proclamam-se e há uma espécie de fé cega e de crença inebriante entre os apoiantes do novo poder de que agora o paraíso na terra será revelado.
Num acrítico e quase absoluto clima de fé, toma-se como viável o regresso a soluções de organização social que representam uma regressão civilizacional no que contém de entrega do dominio sobre a sociedade à economia privada e do abandono do papel neutro do Estado como regulador da vida social. E que surgem como uma regressão ao que, na construção de Estados reguladores desde o século XVIII, na Europa, é defendido por várias correntes quer da esquerda quer da direita.
Assim, embarca-se cada vez mais na lógica da privatização de sectores económicos centrais e até garantes de soberania como os transportes e a àgua. E retorna-se ao Estado assistencialista que começou a ser abandonado ainda dentro do Estado Novo pelos governos de Marcelo Caetano e que foi erradicado pello 25 de Abril. A lógica da esmola e do pobre como indivíduo diferente e menor que precisa de ajuda substitui a lógica do Estado-Providência que redistribui riqueza, colectada através de impostos, de forma igualitária e garantindo o igual tratamento de todos os cidadãos."

"O clima de fervor e convicção, que se vive no poder e nos seus apoiantes e clientelas, contrasta com a ausência de expectativas de melhoria em grande parte da população que está na iminência de ver a sua qualidade de vida e o seu poder de compra baixar ainda mais e descer de forma drástica a patamares de difícil sobrevivência. E parece certo o destino a que leva o programa de acção política e idiológica feita pela troika para obrigar Portugal a aderir e a cumprir as directivas neoliberais que orientam a União Europeia."

" A obsessão seguidista que domina o PSD, o CDS e o PS não dá sequer espaço para que ninguém se questione sobre a utilidade e o futuro que está implícito no caminho apontado pela Comissão Europeia e pelo Governo português. Não só à luz de conceitos tidos como centrais em democracia, como é o caso da justiça social. Mas também naquilo a que esta receita e estas soluções têm conduzido a Europa e o mundo ocidental em geral. E há até uma espécie de censura sobre quem ousa questionar. Como se isso pusesse em risco a soberania nacional - conceito que precisa urgentemente de redefinição."

" Será que Portugal acaba se não cumprir as imposições de Bruxelas? Será que alguém acredita mesmo que não há outro caminho, que não há alternativas, como propagandeiam os neoliberais? Será que o país se extingue se for expulso do euro? Será que o euro, tal como existe , tem futuro? Será que alguém acredita que o futuro é o presente imutável e que o curso da história acabou?"

"Estas dúvidas assolam-me não só perante a convicção de fé que transparece da opinião dominante em Portugal, mas também ao observar que, na mesma semana em que o Governo Português proclamava a sua vontade de ser bom aluno da Comissão Europeia, no Parlamento Grego o Governo da Grécia aprovava medidas draconianas de redução de qualidade de vida e de poder de compra. Impressiona-me que, em Portugal , se fale dos gregos como relapsos e como uma espécie de maus europeus, enquanto ninguém se questiona sobre a falta de solidariedade para com a Grécia e os outros países em crise por parte dos outros Estados-membros. A verdade é que os gregos sofrem há um ano na sua vida quotidiana o efeito das medidas impostas pela Comissão Europeia, as quais, pelos vistos, não levaram a grande resultado, pelo que se impõem agora mais sacrifícios à população grega, que se manifestou nas ruas e fez mais uma greve geral."

"Mas a Comissão Europeia , não haja ilusões, age de acordo com as directivas imbuídas da nova lógica política da direita dominante na Europa, que leva à sagração do lucro como princípio máximo. E esquece o interesse das pessoas que, em democracia, é suposto os governos representarem. Ou seja, esquece que , em democracia, o soberano é o povo e que este é o sistema de governo do povo (demo+kracia) . Foi por isso que a resposta que os cidadãos gregos receberam foi balas de gás."


"Olhando para a Grécia, e para o que se passa na Europa, há uma questão que não deixa de me preocupar. Há mesmo um novo conceito de política e de governação na Europa? O que é hoje a democracia? Será que a história regressou à lei do mais forte e à lei da bala?"

Público, 2 Julho 2011

Spanish Caravan; Doors



JIM MORRISON

Extraordinário nicho de mercado para as

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segunda-feira, 4 de julho de 2011

domingo, 3 de julho de 2011

Enormes implicações na liberdade de expressão ou Greve parcial

cnsidru hj qu há muit tmp qu dixu d havr lugars à spra para qum sai

A Democracia e as balas; são josé Almeida




Clicar na Imagem para ler

Artigo publicado no Público; 2 Julho 2011





sábado, 2 de julho de 2011

Se isto não é racismo ...

aaaaaaaaaaaaaaoaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

sexta-feira, 1 de julho de 2011

"um amor", Nuno Júdice

Um amor


Aproximei-me de ti; e tu, pegando-me na mão.
puxaste-me para os teus olhos
transparentes como o fundo do mar para os afogados. Depois, na rua,
ainda apanhámos o crepúsculo.
As luzes acendiam-se nos autocarros; um ar
diferente inundava a cidade. Sentei-me
nos degraus, do cais, em silêncio.
Lembro-me do som dos teus passos,
uma respiração apressada, ou um princípio de lágrimas,
e a tua figura luminosa atravessando a praça
até desaparecer. Ainda ali fiquei algum tempo, isto é,
o tempo suficiente para me aperceber de que, sem estares ali,
continuavas ao meu lado. E ainda hoje me acompanha
essa doente sensação que
me deixaste como amada
recordação.

Nuno Júdice

No blog Webclub

Homem na cidade; Carlos do Carmo




Eu sou um Homem na cidade


Carlos do Carmo

Difamação agravada

enorme imenso colossal descomunal desmedido alimária