terça-feira, 30 de dezembro de 2008
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
O Sobretudo
Sobretudo 3/4 BEST
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Happy Christmas, Jonh Lennon
Happy xmas (war is over)
No Natal , com imagens de guerras, é muito duro de ver!
LN
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Meravigliosa Creatura
Gianna Nannini
Belissima voz.
Quem será esta criatura maravilhosa?
Mesmo em vésperas de Natal, e estando quase a nascer o menino jesus....
LN
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
domingo, 21 de dezembro de 2008
Pedido ao Pai Natal
E leva também o Menezes
sábado, 20 de dezembro de 2008
Sometimes it takes more than medication
GRAFITI Viva , são bem giros !
Alguns , outros podem apagar.
LN
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Pronome Possessivo
O meu é teu. O teu é meu
e o nosso é nosso quando posso
dizer que um dente nos cresceu
roendo o mal até ao osso.
O teu é nosso. O nosso é teu.
O nosso é meu. O meu é nosso
e tudo o mais que aconteceu
é uma amêndoa sem caroço.
Dizem que sou. Dizem que faço
que tenho braços e pescoço
- que é da cabeça que desfaço
que é dos poemas que eu não ouço?
O meu é teu. O teu é meu
e o nosso, nosso quando posso
e sem o ver galgar o fosso
e sem o ver galgar o fosso.
Ary dos Santos
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Um do Bocage
Nariz, nariz, e nariz,
Nariz, que nunca se acaba;
Nariz, que se ele desaba,
Fará o mundo infeliz;
Nariz, que Newton não quis
Descrever-lhe a diagonal;
Nariz de massa infernal,
Que, se o cálculo não erra,
Posto entre o Sol e a Terra,
Faria eclipse total!
Bocage
imagem em photo.net de Carlos Rodriguez
LN
Música de Natal, talvez a melhor
Fairytale of New York
The Pogues and Kirsty MacColl
Para não dizerem que só ponho no Blog Miúdas giras, hoje fica um irlandês tipico??
E uma canção de natal fantástica. Que todos os Natais fossem assim , bem bebidos, e alegres!!!
Fairytale of New York
It was christmas eve babe
In the drunk tank
An old man said to me, wont see another one
And then he sang a song
The rare old mountain dew
I turned my face away
And dreamed about you
Got on a lucky one
Came in eighteen to one
Ive got a feeling
This years for me and you
So happy christmas
I love you baby
I can see a better time
When all our dreams come true
Theyve got cars big as bars
Theyve got rivers of gold
But the wind goes right through you
Its no place for the old
When you first took my hand
On a cold christmas eve
You promised me
Broadway was waiting for me
You were handsome
You were pretty
Queen of new york city
When the band finished playing
They howled out for more
Sinatra was swinging,
All the drunks they were singing
We kissed on a corner
Then danced through the night
The boys of the nypd choir
Were singing galway bay
And the bells were ringing out
For christmas day
Youre a bum
Youre a punk
Youre an old slut on junk
Lying there almost dead on a drip in that bed
You scumbag, you maggot
You cheap lousy faggot
Happy christmas your arse
I pray God its our last
I could have been someone
Well so could anyone
You took my dreams from me
When I first found you
I kept them with me babe
I put them with my own
Cant make it all alone
Ive built my dreams around you
LN
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Thank You - Dido
E porque é muito gira a Dido
Thank You
My tea's gone cold
I'm wondering why I got out of bed at all
The morning rain clouds up my window
And I can't see at all
And even if I could it'd all be gray,
But your picture on my wall
It reminds me that it's not so bad
It's not so bad
I drank too much last night, got bills to pay
My head just feels in pain
I missed the bus and there'll be hell today
I'm late for work again
And even if I'm there, they'll all imply
That I might not last the day
And then you call me and it's not so bad
It's not so bad and
I want to thank you
For giving me the best day of my life
Oh just to be with you
Is having the best day of my life
Push the door, I'm home at last
And I'm soaking through and through
Then you handed me a towel and all I see is you
And even if my house falls down now
I wouldn't have a clue
Because you're near me and
I want to thank you
For giving me the best day of my life
Oh just to be with you
Is having the best day of my life
LN
De Italo Calvino
Italo Calvino, As Cidades Invisíveis, Lisboa, Editorial Teorema, Lda., 2006.
Retirei do Blog Universos Assimétricos
LN
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Dido - White flag
LN
Solidariedade para os Magistrados do Ministério Público
E por isso eu sou apoiante.
São poucos mas duros de roer , "Magistrados dispostos a formas de luta, incluindo a greve"
Notícia no Blog Umbigo - http://educar.wordpress.com/
Noticia TSF
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1058680
Mais noticias no site do sindicato do MP - http://www.smmp.pt/
Quem tem razão deve protestar sem medo.
Isso é o que essa gente triste deste governo gostava e queria, pensam que somos um bando de ratos a fugir para os buracos com medo dos piratas que nos comandam.
LN
domingo, 14 de dezembro de 2008
Dido - Life for rent
Vi um concerto na rtp2 da Dido , que foi muito giro. O concerto foi na academia de Brixtol em Londres. Aqui vai uma Música muito conhecida "Life for rent"
E é uma bela regazza,
LN
sábado, 13 de dezembro de 2008
Poema Temperamental
Ó caralho!
Ó caralho!
Quem abateu estas aves?
Quem é que sabe?
quem é
que inventou a pasmaceira?
Que puta de bebedeira
é esta que em nós se vem
já desde o ventre da mãe
e que tem a nossa idade?
Ó caralho! Ó caralho!
Isto de a gente sorrir
com os dentes cariados
esta coisa de gritar
sem ter nada na goela
faz-nos abrir a janela.
Faz doer a solidão.
Faz das tripas coração.
Ó caralho! Ó caralho!
Porque não vem o diabo
dizer que somos um povo
de heróicos analfabetos?
Na cama fazemos netos
porque os filhos não são nossos
são produtos do acaso
desde o sangue até aos ossos.
Ó caralho! Ó caralho!
Um homem mede-se aos palmos
se não há outra medida
e põe-se o dedo na ferida
se o dedo lá for preciso.
Não temos que ter juízo
o que é urgente é ser louco
quer se seja muito ou pouco.
Ó caralho! Ó caralho!
Porque é que os poemas dizem
o que os poetas não querem?
Porque é que as palavras ferem
como facas aguçadas
cravadas por toda a parte?
Porque é que se diz que a arte
é para certas camadas?
Ó caralho! Ó caralho!
Estes fatos por medida
que vestimos ao domingo
tiram-nos dias de vida
fazem guardar-nos segredos
e tornam-nos tão cruéis
que para comprar anéis
vendemos os próprios dedos.
Ó caralho! Ó caralho!
Falta mudar tanta coisa.
Falta mudar isto tudo!
Ser-se cego surdo e mudo
entre gente sem cabeça
não é desgraça completa.
É como ser-se poeta
sem que a poesia aconteça.
Ó caralho! Ó caralho!
Nunca ninguém diz o nome
do silêncio que nos mata
e andamos mortos de fome
(mesmo os que trazem gravata)
com um nó junto à garganta.
O mal é que a gente canta
quando nos põem a pata.
Ó caralho! Ó caralho!
O melhor era fingir
que não é nada connosco.
O melhor era dizer
que nunca mais há remédio
para a sífilis. Para o tédio.
Para o ócio e a pobreza.
Era melhor. Concerteza.
Ó caralho! Ó caralho!
Tudo são contas antigas.
Tudo são palavras velhas.
Faz-se um telhado sem telhas
para que chova lá dentro
e afogam-se os moribundos
dentro do guarda-vestidos
entre vaias e gemidos.
Ó caralho! Ó caralho!
Há gente que não faz nada
nem sequer coçar as pernas.
Há gente que não se importa
de viver feita aos bocados
com uma alma tão morta
que os mortos berram à porta
dos vivos que estão calados.
Ó caralho! Ó caralho!
Já é tempo de aprender
quanto custa a vida inteira
a comer e a beber
e a viver dessa maneira.
Já é tempo de dizer
que a fome tem outro nome.
Que viver já é ter fome.
Ó caralho! Ó caralho!
Ó caralho!
Joaquim Pessoa
no belissimo Blog WEBCLUB
LN
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Visita ao Museu do Creacionismo (no Indiana)
Muito interessante.
No Blog De Rerum Natura , Post "Viagem ao Museu da Criação"
http://vimeo.com/2479296 - SAIU trip to the Creation Museu
from Secular Alliance on Vimeo.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Os 25 Mitos da Pediatriaa (2)
12. Fralda. O uso precoce do bacio está fora de questão. Os pediatras estão a recuperar a tradição de retirar a fralda só aos dois anos porque o controlo precoce do esfíncter pode, afinal, trazer problemas.
13. Botas ortopédicas. Não vale a pena olhar para os pés antes dos dois anos. A ortopedia moderna respeita as regras de crescimento do pé e da marcha das crianças e qualquer calçado que faça alguma contenção interfere com a evolução normal. É ponto assente que é o exercício e não o calçado ortopédico ou formativo que cumpre a missão fisiológica. Sempre que possível, as crianças devem andar descalças e usar sapatos que protejam apenas o tornozelo e o calcanhar.
14. Creche. A socialização, afinal, só começa aos três anos. Na sociedade actual mães e avós trabalham e os bebés vão para a creche cada vez mais cedo. Contudo, a maioria dos pediatras regressou ao passado para recomendar os cuidados dos avós até aos três anos. Argumentam que os ganhos de afecto compensam.
15. Febre. A temperatura não é doença. A maioria das crianças faz quatro dias de febre e não é preciso baixar a temperatura de imediato como querem os pais dos nossos dias. Os médicos alertam que a febre é muitas vezes é um mecanismo de defesa do organismo e que um sinal de serenidade é a criança continuar a brincar.
16. Tosse. Adeus ao xarope. Tossir é uma forma do corpo para eliminar secreções e melhorar a respiração. Trata-se de um sintoma e não de uma doença e nos primeiros anos de vida não são recomendados inibidores.
17. Aerossóis. São os grandes terapeutas do século XXI. Ajudam a respirar melhor, contudo, os médicos têm dúvidas sobre o que os próximos avanços podem revelar sobre a sua utilização.
18. Ginástica respiratória. Comum na década de 90 revelou-se desnecessária. Era usada para bronquiolites e hoje sabe-se que aumentam o cansaço e as dificuldades de respiração.
19. Remédios caseiros. Vivem-se tempos de medicação excessiva. As precauções sobre o uso de remédios estão na ordem do dia e a regra é recuperar remédios caseiros como o xarope de cenoura e os preparados com mel.
20. Vacinas. O calendário mudou. As crianças dos nossos dias são mais vacinadas - e dizem os pediatras, estão mais protegidas - e já não é preciso recomeçar do zero quando há atrasos muito grandes.
21. Flúor. As gotas outrora comuns foram trocadas pelos dentífricos. Actualmente, é promovida a lavagem cada vez mais precoce dos dentes, aliás, logo que a dentição aparece na vida do bebé.
22. Brinquedos. Quantos mais, pior. As crianças precisam de estimular a imaginação e para isso não podem ter muitos brinquedos para poderem explorá-los ao máximo, dando-lhe várias utilizações. Os pais devem guardar os presentes, optando pela distribuição ao longo do ano.
23. Animais. Os eternos amigos estão de volta. Após várias teorias sobre o risco acrescido de alergias, cães, gatos, pássaros e outros animais são desejáveis para o desenvolvimento da criança.
24. Desporto. O cloro não faz alergia. A prática desportiva é defendida para o desenvolvimento psicomotor e a natação volta a liderar as preferências. A qualidade da água das piscinas melhorou e os bebés podem nadar a partir do sexto mês de vida. Só é preciso limpar o cloro com um banho abundante e dar bastante água para minimizar a sua presença no estômago.
25. Regras. O ónus dos pais sobre a personalidade dos filhos está mitigado. Passou a ser admitido que há crianças difíceis que complicam a vida das famílias e que as regras são, por isso, indispensáveis. A negociação deve existir, mas sem rendição, em especial, dos pais.
Esta dos brinquedos é muito bem vista , agora por causa do natal!!!!
LN
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Os 25 Mitos da Pediatriaa (1)
Acho que, ... te pode,?... , sei lá , ... !!? pode dar algumas ideias??!! Será....?? May be.
1. Música na gravidez. Não é preciso nascer para ouvir. a música clássica está entre os estilos adequados. Os ritmos binários têm a vantagem acrescida de se assemelharem ao batimento do coração da mãe. Uma curiosidade: a cadência com que as mães embalam é igual ao seu ritmo cardíaco e é por isso que o bebé adormece mais facilmente.
2. Aleitamento. Evitar alimentos como laranjas, cebolas, leguminosas ou chocolates não diminui as cólicas no bebé. Todos são unânimes sobre os benefícios da amamentação exclusiva até aos seis meses de vida do bebé e provou-se que estão erradas as teorias sobre a fraca qualidade do leite muito líquido ou que não escorre quando é deitado num copo. O aleitamento é prioritário e deve começar ainda na sala de partos.
3. Esterilização. Ferver ou esterilizar biberões e tetinas não é necessário se os pais lavarem frequentemente, e bem, as mãos.
4. Alimentos. É um erro excluir alimentos como peixe, gema de ovo, carne de porco e frutas nos primeiros tempos de vida. Outro erro antigo: não se deve obrigar a comer nem negociar alimentos por alimentos - por exemplo, dar uma bolacha para compensar ter comido sopa - e os legumes e frutas devem estar sempre na mesa porque a sua presença influenciará a alimentação na vida adulta.
5. Suplementos alimentares. Vitaminas para quê? A sociedade moderna caracteriza-se pela abundância e uma dieta equilibrada é suficiente. A excepção, sobretudo no primeiro ano de vida, é a vitamina D, que gerações reforçaram com 'colheradas' de óleo de fígado de bacalhau. A tradição tem sido recuperada sob outras formas: os ácidos gordos são decisivos na formação das membranas cerebrais e estão a ser redescobertos em óleos de peixes de profundidade.
6. Peso. Gordura não é formosura. Cada bebé tem o seu ritmo e as variações nem sempre são sinal de doença. Os pediatras afirmam que os pais modernos se preocupam em excesso com o crescimento e recomendam que pesagem e medição só sejam feitas nas consultas de rotina.
7. Sono. Não tem fundamento o medo de que os bebés deitados de costas podem sufocar no caso de bolçarem. Em situações normais, o corpo humano está preparado para evitar estas situações. O medo levou muitos pais a deitarem os recém-nascidos de barriga para baixo, mas hoje é reprovável e perigoso. É mandatório deitar os bebés de barriga para cima, pelo menos, até aos seis meses. Depois, é o próprio bebé que escolhe a posição mais confortável. O sono solitário foi estimulado por se acreditar que promovia a autonomia, mas não está provado.
8. Morte súbita. 'Abafar' os bebés não é o perigo principal. A morte de crianças saudáveis por razões inexplicáveis continua a registar-se e estudos recentes têm evidenciado que é mais comum quando os pais são fumadores, em famílias monoparentais e quando o bebé é deitado de barriga para baixo.
9. Choro. As lágrimas são mais do que fome ou fralda molhada. Descobriu-se que os bebés são muito sensíveis a estímulos e também precisam de aliviar a tensão. Ou seja, às vezes basta deixar chorar um bocadinho para perceber a mensagem.
10. Banho. Esperar pela digestão para dar banho é um mito. A água utilizada está morna e não existe choque térmico, responsável pela congestão. Além disso, o leite é de fácil digestão. O banho deve ser um prazer e a regra é 'água quanto baste e pouco produto de limpeza', sobretudo com glicerina, porque seca e irrita a pele em demasia.
11. Pele. Pó de talco fora da lista. A limpeza exagerada é inimiga da pele e um banho seguido de uma loção hidratante é suficiente. Na zona da fralda é necessária parcimónia no uso de toalhetes, pois limpam a sujidade, mas também podem arrastar a camada superficial da pele. Quando a fralda só está molhada e não existe irritação não é necessário usar creme ou pastas sob risco de provocar uma sensibilização excessiva. E o pó de talco está fora de moda porque as partículas podem ser inaladas pelo bebé.
LN
Disse o Torga sobre outros Tempos e Outras Uniões Nacionais
Em: A criação do mundo
Miguel Torga
Li este texto num comentário ao post "Vale tudo. Até tirar olhos" , do Blog Cantigas do Maio
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Geoge Steiner - Bons Professores
Acho que mais e melhor que as minhas opiniões sobre o tema, que cada pessoa pode dar sobre uma profissão e o que consideramos boas práticas e bons desempenhos , é preferivel ler e ouvir quem realmente pensa e sabe do seu oficio.
Pelo que deixo aqui uma frase que encontrei de um grande professor que é muito respeitado por muitos professores. Professor George Steiner.
«Despertar noutro ser humano poderes e sonhos além dos seus; induzir nos outros um amor por aquilo que amamos; fazer do seu presente interior o seu futuro: eis uma tripla aventura como nenhuma outra.»
" A avaliação pode ser um poderoso meio de melhoria generalizada das práticas escolares e, consequentemente, das aprendizagens dos alunos. O problema é considerar-se que qualquer avaliação é, em si mesma, uma coisa boa, sem cuidar de perceber que ela não substitui o árduo e difícil trabalho pedagógico dos professores nem os esforços dos alunos para vencer problemas de aprendizagem. É preciso compreender que a avaliação, por si só, não resolve problema rigorosamente nenhum! Uma boa avaliação ajuda-nos a compreender melhor uma dada realidade e pode contribuir para a melhorar e para a transformar. Mas teremos sempre que reconhecer os seus limites e perceber a relevância da utilização que fazemos dos seus resultados. Receio que a avaliação se banalize no pior sentido e se transforme num mero procedimento de controlo burocrático-administrativo, em vez de um poderoso e exigente processo de regulação e de melhoria. E também receio que a avaliação e os avaliadores se tornem numa espécie de juízes, acima de qualquer suspeita e de qualquer escrutínio… Sem quaisquer limites."
Domingos Fernandes; Jornal "a Página" , ano 16, nº 170, Agosto/Setembro 2007, p. 35.
No Blog Matemática na Cidadela , no post "Ser Professor" da Professora Margarida Pinto Teixeira
Para quem não conhece a Editorial Gradiva tem uma coleção de livros de George Steiner. Deixo aqui três que me deixaram muito curioso na leitura deste escritor.
Fundamentais no desenvolvimento da cultura ocidental, Sócrates e Jesus foram mestres carismáticos que não deixaram obra escrita nem fundaram escolas. Nas realizações dos seus discípulos, nas narrativas de paixão inspiradas pelas suas mortes, Steiner divisa as origens do vocabulário íntimo, dos reconhecimentos codificados de grande parte da nossa linguagem moral, filosófica e religiosa. Partindo de diversas tradições e campos do saber, o autor examina e desenvolve três temas subjacentes: o poder do mestre para explorar a dependência e vulnerabilidade do aluno; a ameaça de subversão e traição do mentor pelo seu pupilo; a troca recíproca de confiança e afecto, aprendizagem e instrução entre professor e discípulo.
Escrito com erudição e paixão, o presente livro é em si mesmo uma lição magistral sobre a elevada vocação e os sérios riscos que o verdadeiro professor e o verdadeiro aluno assumem e partilham.
«A necessidade de transmitir conhecimento e competências, o desejo de os adquirir são constantes da natureza humana. Mestres e discípulos, ensino e aprendizagem deverão continuar a existir enquanto existirem sociedades. A vida tal como a conhecemos não poderia passar sem eles. Contudo, há mudanças importantes em curso. […] A computação, a teoria da informação e o acesso à mesma, a ubiquidade da Internet e da rede global envolvem muito mais do que uma revolução tecnológica. Implicam transformações de consciência, de hábitos de percepção e de expressão […] O impacto sobre o processo de aprendizagem é já capital. […] [Contudo] a aura carismática do professor inspirado, o romance da persona no acto pedagógico perdurarão certamente […] a sede de conhecimento, a necessidade profunda de compreender, estão inscritas no melhor dos homens e das mulheres. Tal como a vocação do professor. Não há ofício mais privilegiado.»
Uma percepção unificadora subjaz a diversidade de Os Livros Que Não Escrevi. O melhor que temos ou podemos produzir é apenas a ponta do icebergue. Por detrás de cada bom livro, como que recortado numa sombra iluminada, encontra-se o livro que ficou por escrever, aquele que teria fracassado melhor.
Neste conjunto de narrativas breves, George Steiner aborda temas que lhe são caros: o conflito entre possíveis sistemas de crença, a intensidade de pensamento e linguagem, a justiça humana posterior à queda de regimes despóticos. No final, deixa os leitores com um gesto de esperança
Pela Boca (OU pelo FAX) morre o peixe (ou Soares é Fish)
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
A Política do PM José Socrates (ou o Socas para o Povo)
O Primeiro-Ministro Socrates pede aos colaboradores mais próximos da candidatura de Mário Soares para a presidência da republica e uma vez que pelas sondagens davam como o candidato Manuel Alegre em 2º lugar, pede aos militantes socialistas que convençam os seus conhecidos a votar em branco ou mesmo em Cavaco Silva.
Não sei se vale a pena publicar aqui a imagem da carta. Acho que não vale a pena de tão triste.
Luis Neves
Por um novo Ministro da Educação 7 - Sondagens a Professores
É uma carta de um militante do partido socialista desde 1989. Professor. Envergonhado por ter votado neste partido em 2005.
Caros colegas,
Sou militante do PS desde 1989 e estive ontem na sede do PS, Largo do Rato. Não tive a oportunidade de intervenção porque houve bastante participação. Inscrevi-me, mas confesso que abdiquei da minha intervenção pois iria repetir-me. Em resumo: insistência e muita propaganda para validar o modelo a qualquer custo. A divisão da carreira é para continuar, sendo que foi demonstrado cabalmente que não corresponde ao mérito mas sim a redução de custos e que mais de 2/3 dos professores jamais a atingem. Quero deixar a mensagem que só muito poucos é que tiveram a coragem de dizer as verdades. Enfim, a pressão é muita e o satus presente não permitiu que todos nos sentissemos "livres". Porque sou socialista, porque acredito num verdadeiro PS e não neste, porque quero e luto por um PS mais justo, mais digno, mais fraterno... irei fazer greve assim como muito dos colegas presentes. Quero ainda dizer-vos: Este PS está aflito. Vai recorrer a tudo o que puder para levar por diante toda esta maquinação. Dizem que não podem perder a face. Nós professores também não! Se ganharmos agora, ganhamos todos! Se perdermos neste momento, jamais nos levantaremos! O PS de Sócrates e não dos socialistas tudo irá fazer para nos vergar. Isto é uma certeza. Cabe-nos a nós resistir, porque resistir é vencer! Aguardo melhores dias para o meu verdadeiro PS.
PS: Foi dito por um colega que neste momento o PS já tinha perdido a maioria e que se arriscava mesmo a perder as eleições com esta luta contra os professores. Este PS não está mesmo preocupado... e todos nós julgamos saber porquê. Quem vier a seguir que feche a porta, pois estes já têm lugar de estadia e vôo marcado para destinos definidos e bem remunerados.
Professor socialista que não vota neste PS.
30 de Novembro de 2008 17:58
A propósito
A indiferença
Primeiro levaram os comunistas,
Mas eu não me importei
Porque não era nada comigo.
Em seguida levaram alguns operários,
Mas a mim não me afectou
Porque eu não sou operário.
Depois prenderam os sindicalistas,
Mas eu não me incomodei
Porque nunca fui sindicalista.
Logo a seguir chegou a vez
De alguns padres, mas como
Nunca fui religioso,~
também não liguei.
Agora levaram-me a mim
E quando percebi,
Já era tarde.
Bertolt Brecht
Por isso amanhã: faço greve
Luis Neves
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Viva la vida - Coldplay
Coldplay: Viva La Vida
I used to rule the world
Seas would rise when I gave the word
Now in the morning I sleep alone
Sweep the streets I used to own
I used to roll the dice
Feel the fear in my enemy's eyes
Listen as the crowd would sing
"Now the old king is dead! Long live the king!"
One minute I held the key
Next the walls were closed on me
And I discovered that my castles stand
Upon pillars of salt and pillars of sand
I hear Jerusalem bells a-ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror my sword and shield
Missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
Once you'd gone there was never
Never an honest word
That was when I ruled the world
It was the wicked and wild wind
Blew down the doors to let me in.
Shattered windows and the sound of drums
People could not believe what I'd become
Revolutionaries Wait
For my head on a silver plate
Just a puppet on a lonely string
Oh who would ever want to be king?
I hear Jerusalem bells a-ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
I know St. Peter won't call my name
Never an honest word
And that was when I ruled the world
(Ohhhhh Ohhh Ohhh)
Hear Jerusalem bells a-ringings
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
I know St. Peter won't call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world
Por um novo ministro da Educação 6 - Tocante
"Uma carta que recebi de um menino que recebeu um computador para ter em casa (...) e escreveu-me a dizer: 'Quando for grande, vou inscrever-me no PS'. É tocante."
Tocante é favor. Numa época em que os cidadãos descrêem dos políticos sob o popular pretexto de que "eles" não dão nada a ninguém, é agradável constatar que ainda há formas de reverter a descrença. O Governo usa o Magalhães para motivar os petizes como o major Valentim espalhava torradeiras pelos graúdos. Mas a idade é um estado de espírito: o partido que me oferecer um jipe da Lexus pode contar com a minha militância cega - e desde pequenino. "
Alberto Gonçalves , D.N. 30 Novembro
Para quem gosta desta ministra, mais palavras para quê.
LN