quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
"De manhã, ao emergir dos meus sonhos, sou o mais feliz dos anjos.(...) À noite, quando me deito, sou um verdadeiro sacana./
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Consumismo desenfreado
Postal electrónico de Natal realizado no âmbito da cadeira de Projecto II, do curso Design da Universidade de Aveiro. Este postal visa os problemas do excesso de consumo que se vão apoderando desenfreadamente da nossa sociedade, tendo por base o conceito de "prosumer".
No Blog De Rerum Natura
LN
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Verónica Ferriani
(Edvaldo Santana)
Tem gente por aí vivendo que nem bicho
Foçando comida na lata do lixo
Irmã gémea da loucura
Dos gritos na noite escura
É gente dormindo debaixo do viaduto
E comendo a parte mais podre do fruto
É gente que nem parece que é gente
Mas que a gente sabe que é gente
Também tem gente por aí vivendo que nem gente
Guardando o seu ouro a unha e dente
Trancando as portas sem saber que na rua
Sangra exposta a ferida sua
É gente engordando por cima do fruto
E atirando a parte mais podre no lixo
No lixo
É gente que até parece que é gente
Mas que a gente sabe que é bicho
“Desse fruto” – Verónica Ferriani
(Edvaldo Santana)
LN
domingo, 27 de dezembro de 2009
sábado, 26 de dezembro de 2009
Poema - Divisão inteira
Sabes,
não sou só esta
não sou só esta assim
não sou só esta assim como se não houvesse mais nenhuma
Sabes,
aqui dentro
aqui dentro de mim
aqui dentro de mim há mais uma
ou mais
ou menos.
Vírgula.
Reparto-me, parto-me, quebro-me
divido-me,
multiplico-me, adiciono-me
mesmo quando penso ser inteira
o todo, o tudo
como se não ser
fosse um mal
doença grave
espécie de enfermidade decimal.(Terminal?)
Contudo, sabes,
não sei viver sem operações cirúrgicas
precisas
divisões sucessivas
quase infinitas
nunca encontrando coisa irredutível
que me seja igual.
Tereza Martinho Marques
No Blog Sabor de Palavra
LN
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Poema - Carta
Querido Pai Natal
dá-me um regador
dá-me umas asas de borboleta
de beija-flor, de colibri
dá-me um vestido
de framboesa
uns sapatinhos de fada-princesa
que eu portei-me bem
e nunca mereci nem meio castigo.
Prometo ir contigo
pelo céu fora
semear luz em qualquer lugar
a qualquer hora
a ver se consigo
que algumas raízes se despeçam do chão
e descubram uns pés para dançar.
Querido Pai Natal
dá-me mais um sonho
só um sonho mais
que eu gosto de ter a gaveta cheia
para nunca faltar
nem um sonho que seja
que me levante e empurre
(mesmo que eu não queira)
e me leve inteira
de mão dada com ele
a navegar...
Tereza Martinho Marques
http://tempodeteia.blogspot.com
LN
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
domingo, 20 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Palhaço - crónica de Mário Crespo
O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço.
Mário Crespo
LN
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Cartas ao PAI NATAL 4
Pai natal quando voares nos céus da minha Pátria
Quando aterrares as renas nas planícies do meu País
Lembra-te desta carta, pedido singelo
De um homem que só para a Pátria pede
Para si... Nada quis.
Se o nevoeiro que levou D. Sebastião
Te fizer perder o rumo e baralhar o norte
Segue o cheiro a verde pinho
Ouve a minha trova no vento que passa
E chegarás às chaminés do meu país
Pátria desafortunada. Sem euros. Má sorte.
Numa das chaminés de Lisboa
Sentirás o odor e verás o fumo negro da traição
Que o teu trenó sobre ela paire.
Assinado: Manuel Alegre
LN
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Poema com rastro de estrelas
..................................................................................................................ver
.........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ouvir
...............................................................................................................................tactear
cheirar
........................................................................................................................................................................................................................saborear
......................................................................................saber
.......................................................................................................................................................................................penetrar
...............................................................................................................................................amar
Cartas ao PAI NATAL 3
Excelentíssimo Senhor Doutor Pai Natal
Venho por esta via pedir para a minha Maria
O Kama Sutra, versão condensada
Não sei se a minha Maria teria
Para a versão completa e ilustrada
Suficiente pedalada.
Eu para mim
Por ora nada peço
E de momento nada digo
Não abdico do meu direito de manter o suspense
E de fazer tabu do meu posterior pedido.
Mas.... E só isto adianto
Não preciso de Viagra
Para acompanhar a minha Maria na leitura
Do acima citado livro
Que teso e hirto ando eu sempre
Não precisando por isso de muleta
Ou qualquer outro suplemento
Para manter a rigidez
E o meu porte sobranceiro.
Despeço-me atentamente economizando palavras
Porque como vossa Excelência sabe:
Os tempos são de crise e tempo é dinheiro.
Assina o Professor Doutor:
Cavaco Silva
LN
domingo, 13 de dezembro de 2009
Cartas ao PAI NATAL 2
Isto não é uma carta!
É um manifesto. Um protesto. Uma petição
Assinada por dezenas de intelectuais
E outras pessoas que jamais
Se reviram numa festa
Bacanal
Orgia de oferendas
Dadas sem qualquer critério
E que perpetuam uma tradição
Caduca. Reaccionária. Clerical.
Que tu representas oh pai do natal.
Com esta petição pretendemos
Que a data seja referendada
Não imposta, decretada
Por um estado economicista e liberal
E que seja celebrada quando um homem quiser
Não à roda da mesa. Consoada.
Mas num portuguesíssimo arraial.
Assina: Francisco Louça
LN
sábado, 12 de dezembro de 2009
Poema de José Luis Peixoto
Devagar, o tempo transforma tudo em tempo.
o ódio transforma-se em tempo, o amor
transforma-se em tempo, a dor transforma-se
em tempo.
os assuntos que julgámos mais profundos,
mais impossíveis, mais permanentes e imutáveis,
transformam-se devagar em tempo.
por si só, o tempo não é nada.
a idade de nada é nada.
a eternidade não existe.
no entanto, a eternidade existe.
os instantes dos teus olhos parados sobre mim eram eternos.
os instantes do teu sorriso eram eternos.
os instantes do teu corpo de luz eram eternos.
foste eterna até ao fim.
José Luís Peixoto.
NO BLOG WebClub
LN
Qualquer dúvida, por favor não hesite em contactar
Cartas ao PAI NATAL 1
Camarada
Tu que és explorado pela entidade patronal
Durante a época do Natal
Usado como símbolo do capitalismo
Para fomentar o consumismo
Desenfreado, descontrolado
Que enriquece a burguesia
E empobrece o proletariado
Junta-te a nós no combate
Contra a guerra no Iraque
Oferece Che Guevara's não ofereças Action Man's
Luta pela igualdade feminina
Não dês Barbies mas Matrioshkas
Educa as crianças de hoje
Comunistas amanhã
Substitui o Harry Potter pelo livro "O Capital".
Camarada
Reivindica o teu direito a um transporte decente
Pára o trenó e as renas
Que não é veículo de gente operária e trabalhadora
Como tu oh pai natal!
Unidos venceremos o imperialismo e os reaccionários
Viva o Natal dos oprimidos
Viva o Natal dos operários!
Assinado pelo candidato: Jerónimo de Sousa
(Carta aprovada por unanimidade e braço no ar pelo Comité Central do PCP)
LN
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
do dia
ouve uma gritaria que saía de dentro
"Filho da Puta, Ladrão, Salafrário, Assassino, Traficante, Mentiroso,
Pedófilo, Vagabundo, Sem Vergonha, Trafulha, Preguiçoso de Merda,
Vendido, Usurário, Foragido à Justiça, Oportunista, Engana Incautos,
Assaltante do Povo...
Assustado, o homem pergunta ao segurança parado na porta:
"O que esta acontecendo ai dentro? Estão brigando?!
"Não", responde o segurança. "Para mim estão fazendo a chamada para
saber se falta alguém".
LN
Novo Vocabulário
Assalto à Vara - Assalto de fato e gravata
Varómetro - Medidor de corrupção
Varapau - A vara que julga o Vara
Varapau de corrida - Carapau corrupto
Vara verde - Corrupto inexperiente
Varamento - Acto de bater em corruptos
Varação - Encalhar a corrupção na PGR
Varar um barco - Encher o barco de corruptos
Vara de porcos - Partido Socialista
Vardade - Mentira
LN
O salto com vara
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
A banana e a salsicha (versão miúda)
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Cimeira de Copenhaga 2
"Hoje, 56 jornais em 44 países dão o passo inédito de falar a uma só voz através de um editorial comum [sobre Copenhaga]. Fazemo-lo porque a Humanidade enfrenta uma terrível emergência. "
Editorial
14 dias que vão definir a opinião da História sobre uma geração
Esqueceram-se de convidar o Nosso Blog para publicar este editorial sobre a Cimeira de Copenhaga!...
Mas não faz mal , que "nós" associamo-nos a este movimento de jornais e públicamos o Link para este Editorial.
Para ler, basta clicar em cima do "Editorial"
LN
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Gancho de Direita do vereador do PS no GNR
VEREADOR DA CAMARA DE ODIVELAS EMBRIAGADO AGRIDE GNR:Público
Autarca de Odivelas: Hugo Martins (Correio da Manhã)
"O beberrão"
VEREADOR SOVA QUATRO MILITARES : Correio da Manhã
Há valente!!! Quem não gostaria de dar um murro num GNR que nos está a passar uma multa...
Poing!!! como o Asterix e o Obélix faziam com os Gauleses...
PS: O Punho fechado do PS em Acção.
LN
domingo, 6 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
1000 - Milésimo POST do Sobretudo & Parca de Verão
Parece impossivel mas já fizemos 1000 Post aqui no Blog Sobretudo & Parca
É de ficar sem palavras depois de tanto Post...
É claro que o Asdrubal ainda não escreve muito, porque só escreve uma frase de cada vez, e muitas vezes numa linguagem muito própria e dificil de decifrar... acho que há ali algum código dentro das frases que o Asdrúbal mete no Blog... Enfim um estilo muito próprio....
Eu tento colocar aqui no Blog algumas coisas que encontro noutros Blogues que gosto muito. E acho que o melhor que se encontra aqui no Blog são esses retalhos dos outros Blogues que eu trago para os mostrar aqui.
Por isso a melhor forma de comemorar o Post número 1000 do Blog é homenagear esses Blogues que têm alimentado e ajudado a que este Blog tenha textos de opinião , poesia , noticias , imagens, que têm uma qualidade muito grande.
A melhor forma de os homenagear é roubar mais uma vez as vossas "coisas boas" e dizer que nós somos grandes admiradores dos vossos Blogues. (E também sou 1 ladrão descarado).
WEBCLUB (da wind)
"...Tudo no mundo
nasceu com um sim.
Uma molécula disse sim a outra molécula
e nasceu a vida...."
Clarice Lispector
2 Dezembro 2009
CANTIGUEIRO (do Samuel)
Há "males" que vêm por bem
Os “homossexuais nunca entrarão no reino dos céus”! Pelo menos é o que afirma o cardeal Javier Lozano Barragan, ex-presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral no Campo da Saúde. Também afirma que “a SIDA é uma patologia do espírito”… entre outras afirmações.
Para uma boa parte dos homossexuais, assim como para a grande maioria dos habitantes do planeta, ser “proibido” de ir para o paraíso dos católicos é tão grave como ser impedido de caçar gambozinos, ou exercer qualquer outra actividade igualmente fantástica. Mesmo assim, nunca é um espectáculo bonito ver estes “seres” que misteriosamente a Igreja Católica escolhe para seus dirigentes, comportarem-se desta maneira abjecta para com os seus semelhantes.
Passado o primeiro choque, a primeira irritação, a ofensa da discriminação e do estigma, a verdade é que os homossexuais, mesmo os católicos, devem ficar satisfeitos. Pelo menos, muitos dos homossexuais que conheço, que ao longo de séculos têm dado à humanidade algumas das coisas mais belas do seu património e mesmo os outros, que anonimamente, apenas tentam ser felizes, não merecem realmente ir para um “paraíso” onde se arriscariam, diariamente, a ter encontros com bestas do calibre deste cardeal Javier Lozano Barragan.
Parafraseando um certo partido português, “Sim, outro paraíso é possível!”
4 Dezembro 2009
De RERUM NATURA (Carlos Fiolhais e outros)
INOVAÇÃO
Há palavras tão gastas que perdem o seu significado. Uma delas é inovação. Parece que basta mudar para progredir. Mas há mudanças boas e mudanças más. Ou será que todas as inovações são boas?
Ontem à tarde estive numa reunião de discussão de programas de ensino. Um dos oradores explicava as suas ideias e repetia de minuto a minuto: «é um programa diferente», «é um programa inovador», «é um programa diferente», «é um programa inovador», «é diferente», «é inovador»...
Disse-o tantas vezes que um dos professores na sala o interrompeu e perguntou «Já percebemos que é diferente. Mas é melhor?» O orador ficou encavacado. Encavacadíssimo. Como se nunca tivesse pensado nesse problema insólito. Balbuciou umas justificações e passou à frente.
Hoje de manhã passei pela Rotunda da Boavista, no Porto, e fui surpreendido com um anúncio de uma escola de línguas. Uma larga faixa estendida no edifício afirmava, orgulhosa: «Aqui não há computadores»!
Curioso! Como se pode ter orgulho em não seguir a moda das novas tecnologias?! Lembrei-me de um laboratório de línguas que existiu durante uns tempos no meu liceu. Tínhamos de falar para um gravador, com uns auscultadores na cabeça, e ouvir a nossa própria voz, para depois corrigir a pronúncia. Na altura aprendia-se francês.
Foi um fracasso, porque se exagerou. Ninguém tinha paciência para ficar muito tempo sozinho às voltas com uns auscultadores e uns microfones. Ao fim de pouco tempo regressámos por completo ao ensino presencial, com uma professora, com diálogos, com leituras, com ditados, com redacções.
Está-se hoje a passar por uma fase semelhante. Há vantagens imensas no uso dos computadores, mas as novas tecnologias têm um papel que não deve ser exagerado. O filósofo pós-moderno Lyotard afirmou, triunfante, que os computadores iam acabar com o trabalho dos professores. Alguns filósofos, sobretudo dessa corrente delirantemente desligada do mundo, dizem qualquer coisa para serem inovadores. Felizmente, a realidade desmente-os. E na Boavista há uma escola que está orgulhosa de ter professores. Daqueles vivos, de carne e osso.
Encontrei depois um amigo e conversámos um pouco. Lembrei-me de um dos segredos da Nokia: os transformadores têm quase todos a mesma saída, de forma que um carregador de um telemóvel serve em outro da mesma marca. É uma ideia positiva. Inovar nos carregadores de telemóvel de cada vez que sai um modelo novo é um hábito desagradável de outros fabricantes.
Mas o meu amigo é filósofo. Retorquiu-me: «Sabes... quando a Nokia decide não inovar, está a ser inovadora.»
Palavras, palavras, palavras!"
Nuno Crato (in Expresso Online, adaptado pelo autor)
1 Dezembro 2009
TEMPO de TEIA ( 3za)
OH tempo!...
... não olhes assim para mim que até parece que me vais devorar!
Como? Não és o tempo?(Desculpa... assim à distância parecia...)
28 Novembro 2009
O CHEIRO DA ILHA (da Maria)
Porque gosto tanto...
26 Novembro 2009
NADIR (Nadir)
Américo Rodrigues - Presépios
Porque é Natal...
3 Dezembro 2009
Obrigado a todos estes Blogueres Portugueses, e que às vezes faço meus convidados participantes sem eles saberem...
Luis Neves
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Torradas , Atmosfera da Terra
Christian Chariisius/Reuters
I'm sorry
"Desculpem. Podíamos ter travado a catastrófica mudança do clima... Não o fizemos". Se a cimeira de Copenhaga não produzir resultados concretos, é isto que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, dirá daqui a 10 anos. O alerta é mundial, a campanha é da Greenpeace.
A organização ambiental criou painéis com rostos envelhecidos de vários líderes mundiais a lamentarem não terem agido a favor do planeta.
Taxa de Desemprego nos dois digitos
Desemprego explode e abre nova batalha política
Jornal i, 2 Dezembro
Desemprego acima dos 10% atinge 561 mil pessoas
DN. 2 Dezembro
Desemprego já ultrapassou barreira dos 10 por cento
Publico, 2 Dezembro
10,2% sem trabalho
Correio da Manhã, 2 Dezembro
Conjuntura: PCP acredita que Parlamento pode aprovar alargamento do acesso ao subsídio de desemprego
Expresso online
LN
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Livros da festa da Gulbenkian
O Preço já com desconto de feira, está pelos vinte e poucos euros.
site do Prof MS Lourenço
Trinta e dois anos depois da primeira edição,a Fundação Gulbenkian reedita a colecção de trabalhos de Kurt Gödel, o matemático austro-húngaro que demonstrou a incompletude da Aritmética,mas também a Consistência da Hipótese do Contínuo e do Axioma da Escolha. Utilizando o raciocínio matemático para explorar o próprio
raciocínio matemático, o Teorema teve grande impacto nos anos 30 e 40, face a uma época marcada pelo triunfo da razão e primazia das certezas matemáticas.
A linguagem estritamente numérica, da demonstração e da lógica matemática, já absorvidas pela nossa cultura, mas relembradas com as comemorações internacionais do centenário de Gödel (2006), são actualizadas nesta segunda edição. Tal como a
primeira, esta edição foi preparada por Manuel Lourenço, que lhe acrescenta o Ensaio de 1958, respeitante à teoria clássica dos números. Manuel Lourenço foi professor catedrático do Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e, após licenciar-se em 1963, realizou a pós-graduação em Oxford, sob a
orientação de Sir Michael Dummett, período em que preparou a primeira edição desta antologia.
na Newsletter da Fundação Calouste Gulbenkian
LN