terça-feira, 31 de agosto de 2010

Epístolas de estio TRINTUM

:.:.:::::..:::..:...:..:::.. [observação do remígio de um papa-jantares]

São as Águas de Março fechando o Verão

Águas de Março
Elis Regina




é Pau, é Pedra, é o fim do caminho

LN

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Epístolas de estio TRINTA

ooooooooooooooooooo [apropinquação brusca ]

Desafinado, Trio Morelunbaum no CCB

Sábado no CCB, que concerto!!



LN

domingo, 29 de agosto de 2010

Epístolas de estio VINTNOVE

O0oO0oO0oO0oO0o [alento arquejante]

Trio Morelenblaum, ontem no CCB

Que concerto espetacular!!!



LN

sábado, 28 de agosto de 2010

Epístolas de estio VINTOITO

>(.....)º> >(.....)º> >(.....)º> >(.....)º> [sardinhas viradas à direita]

Tudo o que é sólido dissolve-se no ar: o social na Colecção Berardo - Molduras - Antena 2, RTP

Tudo o que é sólido dissolve-se no ar: o social na Colecção Berardo - Molduras - Antena 2, RTP


"O Museu Colecção Berardo apresenta "Tudo o que é sólido dissolve-se no ar: o social na Colecção Berardo", um novo percurso pela Colecção Berardo. Comissariada por Miguel Amado, esta exposição reúne obras de cerca de 100 artistas representados na Colecção Berardo, noutros acervos portugueses ou convidados para o efeito que exploram problemáticas do quotidiano e, assim, enunciam uma crítica do real ou sugerem visões do mundo utópicas.

A exposição inspira-se numa passagem do Manifesto do Partido Comunista, redigido por Karl Marx e Friedrich Engels em 1848, para equacionar o recente renascimento do primado do social na arte. De acordo com estes pensadores, "Tudo o que é sólido dissolve-se no ar", expressão que congrega um sentido de mudança na sociedade, processo que implica a substituição de uma ordem simbólica por outra. Assim, a "estética da recessão" gerada pela presente crise financeira global, mas que uma década marcada pela "condição precária" já prenunciara, chamou a atenção para as práticas socialmente comprometidas da arte moderna e contemporânea, o foco desta exposição."


LN

Entre a luz e a sombra, Documentário

Belissima história de uma mulher que faz um trabalho fantástico no Brasil.
Para se perceber o que é hoje o Brasil, sem ser através de ficção das TVs brasileiras.

“Antes que Carandirú, a maior prisão da América Latina, fosse destruída, uma actriz dedicava-se a humanizar o sistema prisional e defendia a possibilidade de expressão artística dos presos.

No meio desse processo apaixonou-se pelo carismático e popular líder da dupla de rap 509 (de Carandirú) e promoveu os seus concertos fora da prisão. O documentário acompanha a vida destas personagens durante sete anos, a partir de 2000.”

do Site um pastel de Belém



LN

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Epístolas de estio VINTSETE

gluu gluu coff cofff [pirolito ou porque é que os peixes não têm tensão alta]

2 Poemas de Sophia Mello Breyner

O luar enche a terra de miragens

O luar enche a terra de miragens
E as coisas têm hoje uma alma virgem,
O vento acordou entre as folhagens
Uma vida secreta e fugitiva,
Feita de sombra e luz, terror e calma,
Que é o perfeito acorde da minha alma.

Sophia de Mello Breyner Andresen



Mãos

Côncavas de ter
Longas de desejo
Frescas de abandono
Consumidas de espanto
Inquietas de tocar e não prender


Sophia de Mello Breyner Andresen


No Blog Webclub

LN

Tudo o que é sólido dissolve-se no ar, Exposição


Para ver até dia 12 de Setembro no CCB: “Tudo o que é sólido dissolve-se no ar: o social na Colecção Berardo”.

“Aludindo a uma famosa passagem do Manifesto do Partido Comunista (redigido por Marx e Engels em 1848), a expressão “Tudo o que é sólido dissolve-se no ar” congrega um sentido de mudança na sociedade. No contexto artístico, a importância desta observação verifica-se na tomada de consciência do primado do social na cultura moderna, condição necessária para a existência da arte enquanto instrumento de emancipação da humanidade. É sob este prisma que se apresenta a Colecção Berardo nesta exposição, reunindo-se obras que convocam problemas do quotidiano, enunciam uma crítica da realidade ou reflectem visões do mundo utópicas.”

VALE muito a pena ir ver esta exposição :)) *****

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Epístolas de estio VINTSEIS

|-----| |-----| |------| |------| [tálamos]

WebClub: Epigrama


WebClub: Epigrama

em cada verso de amor
há um naufrágio iminente
um tsunami descrente
seu imanente furor

e um campo de margaridas

o resto é tolice
(artifício de escrita)
acácia desflorida no verão


Márcia Maia

LN

Melech Mechaya

Vi estes grandes malucos a tocar um concerto muito giro, no domingo 22 Agosto às 22h, na Praça do Museu do CCB

Melech Mechaya é uma viagem festiva pela música klezmer (música tradicional judaica), que reúne ainda a energia da música balcânica, a cadência dos ritmos ciganos e a elegância das sonoridades árabes. Da Hungria a Israel, dos Balcãs a Nova Iorque, tornou-se uma música quase universal.
Os concertos dos Melech Mechaya, como os próprios afirmam, pretendem ser uma autêntica celebração: “entre o riso e a dança, uma pândega não aconselhada a cardíacos!””




Muito divertidos
Retirei do site um pastel em belém
LN

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Epístolas de estio VINTCINCO

¨º¨[um amásio e cáustico uredo detrás da badana]

Amor é revolução

OS homens da luta no programa "5 para a meia noite"



fantásticos estes grandes malucos
LN

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Epístolas de estio VINTQUATRO

STQQSSD [semana de sete dias]

Os miúdos que se lixem!!!

foto tirei da net

Este texto do Blog Aparelho de Estado do Expresso "Que se Lixem os miúdos" , está muito bem escrito, e não vale a pena eu acrescentar nada , pois é exactamente o que eu acho sobre este assunto.
o texto é de Alexandre Homem Cristo (que desconheço, é o primeiro texto que leio dele).

" Que se lixem os miúdos

Fechar 701 escolas do interior com base no seu número de alunos é prejudicar arbitrariamente milhares de crianças, as suas famílias e o desenvolvimento do país.

Quem não tiver memória curta lembrar-se-á das promessas de José Sócrates quando, nas campanhas para as legislativas de 2005 e 2009, insistia na necessidade de desenvolver o interior do país. Por isso, ordenou a construção de tantas novas estradas, as necessárias e as desnecessárias. Agora, com algumas estradas novas e com o encerramento de 701 escolas do tal interior do país que tínhamos de desenvolver, o abandono do interior será muito mais confortável para as famílias das crianças cujas escolas fecharam. Serviço público deve ser isto.

Dizem-nos que esta medida de encerrar 701 escolas permitirá cortar na despesa pública enquanto melhorará as condições de ensino. Vejamos estes dois pontos.

I. Cortar na despesa é, como nos foi dito repetidamente, uma prioridade do Governo. De tal modo que a despesa pública, que é tão prioritário diminuir que até se fecham escolas, aumentou em 6%. As prioridades são mesmo assim: o que tem de ser tem muita força. E desenganem-se aqueles que, plenos de má-fé, julgam existir aqui uma contradição: a culpa é da crise internacional, como se sabe.

Ora, os milhões que serão poupados - ninguém no Ministério da Educação se dignou a expor os números - valem isto? Valem a queda da qualidade de vida destas famílias, a desertificação do interior do país e o provável prejudicar do desempenho escolar dos alunos? Não valem, nem este Governo tem legitimidade para afirmar o contrário. Mas acontece que a própria questão é ilegítima: a Educação dos nossos jovens que habitam nas zonas mais interiores do país não pode estar dependente do seu custo. Um Governo que não o entende é um Governo que hipoteca o futuro do seu país.

II. Não se percebe - e ninguém no ME explicou - como é que esta medida favorece os alunos. Sobretudo, não se percebe - e ninguém do ME explicou - por que razão estudar em escolas pequenas prejudica os alunos das povoações mais pequenas. Haverá algum estudo? Serão conhecidos os resultados do projecto Escolas Rurais, por exemplo? Não, nada disso. É uma convicção. O que parece ser mais do que o suficiente para se alterar radicalmente a vida de milhares de famílias portuguesas.

Sobressai, mais uma vez, a incontornável característica dominante da política educativa dos Governos de Sócrates: já não se pensa a Educação de acordo com a sua função, i.e. o verdadeiro interesse das crianças, cujo futuro depende de uma formação exigente e de qualidade. Para Sócrates, a Educação é um veículo para a modernidade, seja lá o que isso for. E, no fundo, se a modernidade não for compatível com o país, que se lixem os miúdos. " Expresso on-line

AFINAL , sempre quero acrescentar algo a este texto , um pouco mais forte.

"OS miudos que se fo..." ,
prontos não sou capaz de escrever assim palavrões tão feios aqui no Blog,
mas é o único comentário que me veio à cabeça.

LN

E o povo pá! Quer dinheiro pra comprar um carro novo...

Os homens da Luta , no programa "5 para a meia noite"



A brincar a brincar, lá dizem as verdades todas

LN

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Epístolas de estio VINTTRÊS

VVVVVVVVVVVVVVVVVV [conjunto de cornetos sem gelado]

Reportagem Retratos do Desemprego

REPORTAGEM do EXPRESSO - " Retratos de um despedimento anunciado "

"Atormentados pelo desemprego, os 321 trabalhadores da Delphi da Guarda estão revoltados e vivem dias de desalento. O retrato de 72 funcionários à porta do despedimento."
Reportagem de Bernardo Mendonça (textos), Tiago Miranda (fotografias) e Carlos Paes (infografia)

LN

domingo, 22 de agosto de 2010

Epístolas de estio VINTDOIS

"""""""" ' """"""""""""""""" [entrada condicionada a casais]

Pantomineiros - PSD e PS

Jerónimo de Sousa foi a AVIS ontem , e eis o que disse a reportagem no Jornal "Público"



"O secretário geral do PCP, Jerónimo de Sousa, acusou ontem o PSD de adoptar uma posição de "pantomineiro" ao subscrever o Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) e votado o Orçamento do Estado (OE), entre outras medidas.

"O PSD, como se diz aqui no Alentejo, tem uma posição de pantomineiro. Porque se quisesse alguma crise, que o Governo se fosse embora (já não digo ter votado a moção de censura do PCP), não tinha subscrito o PEC, votado o OE e as medidas adicionais", disse.

"O que o PSD quer é que o PS leve até ao fim esta política de direita, desbrave caminho, faça as escolhas dolorosas no plano do direito do trabalho, da saúde, da segurança social, da educação", sublinhou.

Jerónimo de Sousa, que falava em Avis (Portalegre), durante um encontro com militantes e simpatizantes do PCP, acusou ainda o PSD e o PS de serem cúmplices com acordo que obtiveram com o PEC.

"Mas eles [PS e PSD] agora andam aí como comadres zangadas, com ameaças, com avisos, com a ideia de que a crise política está ai. De facto existe uma crise, mas é uma crise económica e social", acrescentou.

Para o secretário geral do PCP, "o PSD, apesar de ter votado a Constituição da República, nunca se conformou com aquilo que ela consagra, os valores de Abril, de conquistas e direitos".

"A direita nunca se conformou com isto, com o direito ao trabalho, ao Serviço Nacional de Saúde, com a escola pública, com o direito a salários, a reformas e pensões justas", sublinhou, numa crítica à proposta do PSD de revisão constitucional." Público


Acho mesmo muito giro a utilização destas expressões regionais publicamente.
Para quem não conheça o significado desta expressão tipicamente alentejana, eu explico. Pantomineiro é em Alentejano o mesmo que "mentiroso" ou "aldrabão".
Podia o Jerónimo de Sousa ter utilizado a mesma expressão, mas a que se utliza popularmente, pelo menos em certas zonasque conheço. E que seria "Pantomineiros de um Cabrão".
Assim ainda tinha mais piada.
LN

sábado, 21 de agosto de 2010

Exposição A Invenção da Glória

"A Invenção da Glória" - Exposição temporária do Museu Nacional de Arte Antiga

Postal


FOTOS DA EXPOSIÇÃO retiradas do Facebook Museu Nacional de Arte Antiga





Fantástica exposição de património histórico português único.
LN

Epístolas de estio VINTUM

[o barquinho faz] tchap [no mar]

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Epístolas de estio VINTE

ºoºoºoºoºoºoºoºoºoºo [flexões]

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Epístolas de estio DEZANOVE

22222222222222222222222222222 [quadrados]

5ª à noite nos museus





Hoje Museus abertos até às 23 horas!!!
Museu Nacional de Arte Antiga
Museu José Malhoa
Museu do Chiado
Ver o programa de hoje aqui neste site
http://www.ipmuseus.pt/pt-PT/noite_museus/ContentList.aspx
LN

Dia Mundial da Fotografia

Fotojornalismo
Imagens retiradas das Fotogalerias do Expresso online






LN

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Epístolas de estio DEZOITO

oa conráriot ed tdou o ueq es tesaav à persea

"Os paraisos artificiais", Jorge de Sena


Na minha terra, não há terra, há ruas;
mesmo as colinas são de prédios altos
com renda muito mais alta.

Na minha terra, não há árvores nem flores.
As flores, tão escassas, dos jardins mudam ao mês,
e a Câmara tem máquinas especialíssimas /
para desenraizar as árvores.

O cântico das aves - não há cânticos,
mas só canários de 3º andar e papagaios de 5º.
E a música do vento é frio nos pardieiros.

Na minha terra, porém, não há pardieiros,
que são todos na Pérsia ou na China,
ou em países inefáveis.

A minha terra não é inefável.
A vida na minha terra é que é inefável.
Inefável é o que não pode ser dito.

Jorge de Sena

No Blogue Webclub

LN

O canto da cidade, Daniela Mercury

"A cor dessa cidade sou eu
o canto dessa cidade é meu
...
verdadeiro amor
voçe vai onde eu vou"

O canto da cidade
Daniela Mercury



Baiana linda!!
Amanhã 19 Agosto canta na Baia de Cascais


Vi ontem a entrevista que deu no canal 2 ao programa "5 para a meia noite", adorei.
Repito este música aqui no Blog.
LN

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Epístolas de estio DEZASSETE

[como o tempo passa] ..........................................................tempo

"O mapa", Gonçalo M Tavares


O Mapa

Sempre senti a matemática como uma presença
Física; em relação a ela vejo-me
Como alguém que não consegue
Esquecer o pulso porque vestiu uma camisa demasiado
Apertada nas mangas.
Perdoem-me a imagem: como
Num bar de putas onde se vai beber uma cerveja
E provocar com a nossa indiferença o desejo
Interesseiro das mulheres, a matemática é isto: um
Mundo onde entro para me sentir excluído;
Para perceber, no fundo, que a linguagem, em relação
Aos números e aos seus cálculos, é um sistema,
Ao mesmo tempo, milionário e pedinte. Escrever
Não é mais inteligente que resolver uma equação;
Porque optei por escrever?Não sei. Ou talvez saiba:
Entre a possibilidade de acertar muito, existente
Na matemática, e a possibilidade de errar muito,
Que existe na escrita (errar de errância, de caminhar
Mais ou menos sem meta) optei instintivamente
Pela segunda. Escrevo porque perdi o mapa.


Gonçalo M. Tavares

no Blogue WebClub

LN

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Epístolas de estio DEZASSEIS

  1. .
  2. .
  3. .

[três pontos de vista]

Poema , Manuel Bandeira

:)) Que bom recordar :)

Vou-me Embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar

Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada.

Manuel Bandeira

No Blog O Cheiro da Ilha , da Bloguer Maria
LN

La frontera infinita, Documentário



La Frontera infinita
de Juan Manuel Sepúlveda
México, 2007, 90´

[Grande Prémio Cinema du Réel 2009]

"Todos os anos, centenas de milhares de pessoas de toda a América Central entram ilegalmente no México a caminho dos Estados Unidos. Muitas nunca chegam ao seu destino. Esta é uma história sobre a coragem e esperança contempladas por estes homens e mulheres que viajam em busca de uma vida melhor, apesar do facto de esta viagem poder tornar-se interminável. "
Blog C7nema - "Documentários mexicanos no CCB"

LN

domingo, 15 de agosto de 2010

Epístolas de estio QUINZE

vvvv [bom dia] vvvvvv [boa tarde] vvvvv [até amanhã, não tenho freio]

sábado, 14 de agosto de 2010

Epístolas de estio CATORZE

oláaaaaaaaaaaaaaaaaaaa fresquinho [mentiroso]

Presunto culpable, documentário


Documentários - Ciclo Sul-Americano
No CCB fora de si
No Centro Cultural de Belém


LN

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Epístolas de estio TREZE

+soma-subtração=igual m-(ubtrc,a~)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Epístolas de estio DOZE

do zé, do tio zé, do castor zé, do quinzé

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Epístolas de estio DEZ

c [alguém viu mi çedilha?]

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Epístolas de estio NOVE

vuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu [lufada de ar fresco]

Meu amor é marrinheiro, música

Cristina Branco
Meu amor é marinheiro
Letra: Manuel Alegre



LN

domingo, 8 de agosto de 2010

Epístolas de estio OITO

o-oo-oo-oo-oo-oo-oo-oo-oo-oo-oo-oo-oo-o [parqueamento]

O fado mal passado, música

Cristina Branco
O Fado mal passado
Letra: Júlio Pomar



"Fado nosso da saudade
que nos consolas de tudo
tens a mesma utilidade
que no Verão o Sobretudo

Sobretudo não me digas
O mundo feito de vez
cada mês é outro mês
e do pão se fazem migas

ao pé de ti és mudança
passa presente a passado
depois do caldo entornado
siga a música e siga a dança"

Dia 4 Agosto, no Festival dos Oceanos em Lisboa

Aqui está uma música para representar o Blog Sobretudo e Parca de Verão
LN

sábado, 7 de agosto de 2010

Epístolas de estio SETE

^^^^^^^^^...^^^^^^^^^ [francisco põe o testo]

"Destino", música

Cristina Branco
DESTINO
Miguel Torga?


LN

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Epístolas de estio SEIS

.:.:.:.:.:.-:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:. [uma prisca na areia]

Avenida Angola, música de José Afonso

Cristina Branco canta Zeca Afonso



Ontem um concerto muito bom de Cristina Branco no Festival dos Oceanos em Lisboa.
LN

"O General", Poema

O GENERAL

("Depois de fortemente bombardeada, a cidade X foi ocupada pelas nossas tropas.")

O general entrou na cidade
ao som de cornetas e tambores ...

Mas por que não há "vivas"
nem flores?

Onde está a multidão
para o aplaudir, em filas na rua?

E este silêncio
Caiu de alguma cidade da Lua?

Só mortos por toda a parte.

Mortos nas árvores e nas telhas,
nas pedras e nas grades,
nos muros e nos canos ...

Mortos a enfeitarem as varandas
de colchas sangrentas
com franjas de mãos ...

Mortos nas goteiras.
Mortos nas nuvens.
Mortos no Sol.

E prédios cobertos de mortos.
E o céu forrado de pele de mortos.
E o universo todo a desabar cadáveres.

Mortos, mortos, mortos, mortos ...

Eh! levantai-vos das sarjetas
e vinde aplaudir o general
que entrou agora mesmo na cidade,
ao som de tambores e de cornetas!

Levantai-vos!

É preciso continuar a fingir vida,
E, para multidão, para dar palmas,
até os mortos servem,
sem o peso das almas.


José Gomes Ferreira

Tirei do Blog Webclub

Poema dedicado ao General Passos Coelho, quando chegar a vez de derrotar o General Sócrates

LN

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Epístolas de estio CINCO

veeeeeeeeeeeeeeeeeeerde [tchap]

"Os domingos de Lisboa", poema

foto do blog Webclub

Os domingos de Lisboa são domingos
Terríveis de passar - e eu que o diga!
De manhã vais à missa aS. Domingos
E à tarde apanhamos alguns pingos
De chuva ou coçamos a barriga.

As palavras cruzadas, o cinema ou a apa,
E o dia fecha-se com um último arroto.
Mais uma hora ou duas e a noite está
Passada, e agarrada a mim como uma lapa,
Tu levas-me p'ra a cama, onde chego já morto.

E então começam as tuas exigências, as piores!
Quer's por força que eu siga os teus caprichos!
Que diabo! Nem de nós mesmos seremos já senhores?
Estaremos como o ouro nas casas de penhores
Ou no Jardim Zoológico, irracionais, os bichos?
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
Mas serás tu a minha «querida esposa»,
Aquela que se me ofereceu menina?
Oh! Guarda os teus beijos de aranha venenosa!
Fecha-me esse olho branco que me goza
E deixa-me sonhar como um prédio em ruína!...

Alexandre O'Neill

Tirei do Blog Webclub Agosto 2008
LN

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Epístolas de estio QUATRO

peixe peiche piche

Caracois, música

Debaixo dos caracois dos seus cabelos
Caetano Veloso




Que música bonita
LN

Tear, poema de Márcia Maia

TEAR

Não que seja a madrugada
preâmbulo do dia

tampouco réquiem ou epitáfio
de amor inacabado

mas um tempo que se arrasta
como se caminhassem
os ponteiros
ao avesso

não que sejas a razão da
minha insônia
ou que palpite o coração
ensandecido
à qualquer tênue recordação
de ti

(tenho-as tantas)

apenas fazes-me falta

e entornas essa tua ausência
imensamente calma

entre a cama e a janela
sobre o poema

onde desfio fio a fio a madrugada.


Márcia Maia

Tem um Blog bem interessante, Itenerário

Li no Blog Webclub
LN

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Epístolas de estio TRÊS

vemmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm cá, se fazes a fineza

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Epístolas de estio DOIS

cheeeee cheeeeee [estrugido]

domingo, 1 de agosto de 2010