terça-feira, 23 de junho de 2009

Sophia, um poema inédito

de Sophia de Mello Breyner

Inocência e possibilidade
As imagens eram próximas
Como coladas sobre os olhos
O que nos dava um rosto justo e liso
Os gestos circulavam sem choque nem ruído
As estrelas eram maduras como frutos
E os homens eram bons sem dar por isso.

Granja, a 31 de Agosto de 1943
Em Reportagem do Jornal Público, 21 Junho 2009

" A política ou é um capítulo da moral ou é uma porcaria"

Os cinco anos sobre a sua morte cumprem-se dia 5 de Julho. Já no dia 2, numa iniciativa da C.M.Lisboa, o miradouro da Graça passará a chamar-se Miradouro Sophia de Mello Breyner Andresen

LN

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