No Pavilhão da Babel, descobri um pequeno texto de Miguel Unamuno sobre Portugal do inicio do Seculo XX.
O título é "Os Portugueses, um Povo Suicida" , que me despertou interesse.
Eis aqui um texto que encontrei num Blog de quem já o leu.
Do Blog As Margens do Rio
Portugal país de suicidas - Miguel Unamuno
Miguel de Unamuno foi uma das mais ilustres figuras da literatura e da cultura de Espanha do Século XIX e XX. Nasceu em Bilbau em 29 de Setembro de 1864 e foi nomeado reitor da Universidade de Salamanca em 1900.
Teve estreitas relações com os maiores intelectuais portugueses da época, Guerra Junqueiro, Teixeira de Pascoaes, Eugénio de Castro, Manuel Laranjeira e Fidelino de Figueiredo.
Em 1907 esteve em Amarante e escreveu páginas notáveis sobre a Vila e Pascoaes.
No seu livro "Por Tierras de Portugal y España" integra o ensaio intitulado "Un pueblo suicida", escrito em Lisboa em 1908.
Para Unamuno, Portugal é um país de suicidas não porque se suicidaram alguns dos nossos maiores escritores (Antero e Camilo, nomeadamente) mas porque deixou de olhar para o futuro, de ter um verdadeiro ideal nacional.
O título é "Os Portugueses, um Povo Suicida" , que me despertou interesse.
Eis aqui um texto que encontrei num Blog de quem já o leu.
Do Blog As Margens do Rio
Portugal país de suicidas - Miguel Unamuno
Miguel de Unamuno foi uma das mais ilustres figuras da literatura e da cultura de Espanha do Século XIX e XX. Nasceu em Bilbau em 29 de Setembro de 1864 e foi nomeado reitor da Universidade de Salamanca em 1900.
Teve estreitas relações com os maiores intelectuais portugueses da época, Guerra Junqueiro, Teixeira de Pascoaes, Eugénio de Castro, Manuel Laranjeira e Fidelino de Figueiredo.
Em 1907 esteve em Amarante e escreveu páginas notáveis sobre a Vila e Pascoaes.
No seu livro "Por Tierras de Portugal y España" integra o ensaio intitulado "Un pueblo suicida", escrito em Lisboa em 1908.
Para Unamuno, Portugal é um país de suicidas não porque se suicidaram alguns dos nossos maiores escritores (Antero e Camilo, nomeadamente) mas porque deixou de olhar para o futuro, de ter um verdadeiro ideal nacional.
Para Unamuno, o povo português, meigo na aparência, era, no seu íntimo, violento e apaixonado. A sua condenação à inércia metamorfoseava-se em impulso suicida:
"A paixão trá-lo à vida, e a própria paixão, consumido o seu alimento, leva-o à morte. Hoje o que lhe resta? Dentro de uns dias, em 1 de Dezembro, celebrar-se-ão as festas da restauração da sua nacionalidade, de ter sacudido a soberania dos Filipes da Espanha. No dia seguinte voltarão a falar de bancarrota e de intervenção estrangeira. Pobre Portugal!"
Neste últimos dias tenho-me lembrado muito destes escritos embora o retrato de Amarante seja bem mais interessante.
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