quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Pinóquio ofendido

O nosso Primeiro-Ministro Sócrates parece que está muito ofendido porque o PSD fez um cartaz com um Sócrates com o nariz de Pinóquio.
Vejam então o Programa eleitoral que o Partido Socialista apresentou aos Portugueses.
Que foi escrita pela equipa do Eng. Sócrates , que se comprometeu com os eleitores Portugueses:

"Portugal precisa de um rumo. Precisa de acreditar. Para isso é urgente combinar políticas de dois tipos. Políticas de curto prazo, destinadas a travar a situação que foi criada, em particular nas finanças públicas, e a recuperar a confiança para recomeçar a retoma da economia. E políticas estruturais, destinadas a recolocar a economia portuguesa numa trajectória sustentada de crescimento, modernização e progresso."

Quando PSD e PP chegaram ao Governo encontraram a economia
• a crescer a 3,4% ao ano em 2000 e a 1,6% em 2001;
• com uma taxa de desemprego de 4,2% em 2001;
• com o rendimento médio por habitante em 70,2% da média da UE-15;
• com a dívida pública em 56 % do PIB, abaixo do valor de referência do Pacto de
Estabilidade e Crescimento;
• com um défice orçamental de 4,1% do PIB, apurado depois de uma rigorosa auditoria
conduzida pelo Banco de Portugal;
• com o endividamento das famílias em 97% do rendimento disponível;
• com o IVA em 17%.

Hoje, os portugueses vivem numa economia
• parada há já três anos;
• com a taxa de desemprego em 6,8%, havendo mais de 150.000 novos
desempregados;
• com o rendimento médio por habitante em 67,7% da média da UE-15;
• com a dívida pública em 62% do PIB, ultrapassando o valor de referência do Pacto de
Estabilidade e Crescimento;
• com o défice orçamental real em, pelo menos, 5,2% do PIB;
• com o endividamento das famílias em 118% do rendimento disponível;
• com o IVA em 19%.

" Depois de um período em que Portugal convergiu rapidamente por relação aos países mais avançados, o crescimento abrandou bruscamente e entrámos em divergência, tendo sido ultrapassados pela Grécia e por alguns dos novos membros da União Europeia - Malta, Chipre e a Eslovénia. É urgente inverter esta tendência muito negativa."

" É preciso dizer a verdade aos portugueses: a situação é muito difícil. Temos de resolver problemas que exigem um grande esforço e que não têm uma solução imediata. Portugal piorou a sua competitividade e a produtividade continua baixa. O desemprego aumentou. Só tem sido possível cumprir formalmente os critérios do Pacto de Estabilidade e Crescimento através de sucessivas operações de desorçamentação, da acumulação de atrasados e de “operações extraordinárias” que normalmente se traduzem na venda de valiosos activos do Estado, muitas vezes sem critério ou com pesados custos para orçamentos futuros. Sabemos todos perfeitamente que uma grande parte das dificuldades actuais se deve à forma desastrada como o país foi conduzido nos últimos três anos e à falta de credibilidade e estabilidade na governação. Nunca houve um rumo. Não foi dita a verdade sobre a situação das contas públicas. Problemas estruturais graves, no ensino, na justiça, na investigação e em
outras áreas chave para o nosso futuro, foram deixados sem resposta. Temos de voltar a crescer. É necessário um rumo e estabilidade para executar as políticas que são necessárias para o país retomar uma trajectória de progresso.
A coligação PSD/PP formou-se proclamando ir resolver os principais problemas do país. A verdade é que os agravou."

" O PS quer mobilizar os portugueses para um novo desígnio nacional. Um desígnio que mobilize o melhor de nós para que Portugal se volte a aproximar de forma decidida e sustentada do nível de desenvolvimento dos países mais avançados da União Europeia. Para atingir esse desígnio, propomos seguir cinco grandes eixos:

• Retomar o crescimento da economia de forma sustentada e visando a modernização do País, fazendo do conhecimento, da inovação da qualificação dos portugueses e da melhoria dos serviços do Estado os caminhos do progresso; [??Objectivos completamente falhados?? e agora vais prometer o quê? a Lua]

• Reforçar a coesão nacional, numa sociedade, com menos pobreza e com mais igualdade de oportunidades, onde os instrumentos de coesão sejam também ferramentas para o crescimento e a modernização; [?? menos pobreza?? parece que não vêem as notícias]

• Melhorar a qualidade de vida dos portugueses num quadro sustentável de desenvolvimento, onde a qualidade ambiental, a defesa dos consumidores, a melhoria dos indicadores de bem estar seja uma realidade e onde a organização e coesão territorial seja, ela também, um factor de progresso do País; [??É a crise, a culpa é toda dela??]

Elevar a qualidade da nossa democracia, reforçando a credibilidade do Estado e do sistema político e fazendo dos sistemas de justiça e de segurança instrumentos ao serviço de uma plena cidadania; [?? A Sério??, ninguém diria]

Valorizar o posicionamento do país no quadro internacional, quer no plano prioritário da União Europeia, quer no plano global, relançando a cooperação externa, valorizando a cultura e a língua portuguesa no mundo e construindo uma política de defesa adequada à nossa inserção na comunidade internacional. [??Devo estar muito distraido??]

Programa Eleitoral PS - 2005

Não , Não posso dizer que este Primeiro-Ministro José Sócrates e o Governo mentem desenvergonhadamente.
O que eles são é uns grandes incompetentes. Uns irresponsáveis que fazem de tudo para ganhar eleições. E que conseguiram deixar o nosso país bem pior do que o encontraram....

LN

1 comentário:

Asdrúbal de Sousa disse...

são banana do mesmo cacho que é o país: onde se incluem eu e tu