quinta-feira, 27 de agosto de 2009

É a vida

Mas não «é a vida»?

Lembremo-nos que esta expressão vem de longe, e de uma zona discursiva: costumava terminar os comentários e análises de António Guterres, o primeiro-ministro socialista. Com uma leve carga de resignação, ele pretendia exprimir uma velha sabedoria cristã: aceitemos os males do mundo, os dissabores, tudo o que vai contra a nossa vontade, porque isso resulta de uma lógica e de um poder que nos ultrapassam. E já que a lógica do tempo histórico é imbatível, aproveitemos então para, na nossa pequena esfera, tirarmos pequenos benefícios individuais. O sentimento de responsabilidade por uma comunidade, por um país, parece ter desaparecido.

Em política este tipo de transferência de regras morais de conduta para a esfera governativa pode ser extremamente perigoso. A resignação leva à impotência, a passividade à inércia e ao imobilismo: o governo de Guterres caiu porque não governou, ponto final. O de Durão Barroso não terminou, por razões de conveniência pessoal do primeiro-ministro. O governo de Santana Lopes vive só de pequenos (ou grandes) gozos que a governação propicia.

“Como convém televiver” em“Portugal, Hoje - o medo de existir “, José Gil

Publicado em 2004


Os governos de Guterres e José Sócrates (de 1995 – 2001) Não Governaram! Sócrates esteve nestes “Não-Governos” como Ministro adjunto do PM, Ministro da Juventude e como Ministro do Ambiente.

Infelizmente parece que os portugueses não se aperceberam deste facto, e não lêem o que escreve um dos maiores filósofos portugueses José Gil. Infelizmente o que os portugueses fizeram 3 anos depois desses governos foi Premiar este senhor Sócrates e o seu Partido Socialista com uma maioria absoluta.

E o resultado está à vista.

Desta vez este partido governou sim, é certo, Governou MUITO MAL! E Fez MUITO MAL ao País!

Consequências de um Governo PS e de um PM Sócrates que formaram um governo falhado.

- A Maior e mais Prolongada Recessão económica da história.

- A Maior taxa de desemprego de sempre em Portugal, 9,1% , cerca de meio milhão de desempregados inscritos nos centros de emprego ( cerca de metade sem direitos a qualquer apoio do estado).

- O único Primeiro-Ministro Português, sobre o qual recaem suspeitas de uma investigação judicial num caso de favorecimento e licenciamento com suspeitas de pagamentos ilícitos (vulgo “luvas” ou “suborno”).

Este 3º ponto, a confirmar-se, seria uma vergonha para os socialistas e para a imagem do nosso país!
LN

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