Campanha da CDU muito participada, com grandes enchentes para ouvir Jerónimo de Sousa
Comicio da CDU no Porto, Palácio de Cristal cheio
" É hora de vencer hesitações, de não deixar nas mãos de outros uma decisão que pesará na vida e no futuro de cada um e de todos, de optar pela CDU e por uma vida melhor.
Trinta e três anos de política de direita são prova bastante para exigir uma mudança e uma ruptura com esta política.
Uma política alimentada na falsa ideia de uma alternância, reduzida a uma falsa escolha entre quase iguais, sempre prontos a disputar o voto em nome de uma mudança destinada a deixar tudo na mesma. Uma diferença alimentada em casos de “lana caprina” que à falta de melhor lá vai dando para disfarçar tanta identidade no que é essencial.
Honório novo no comicio da CDU no Porto
Honório Novo, primeiro candidato da CDU pelo distrito do Porto, acusou PS e PSD de mais parecerem irmãos siameses. «Querem parecer diferentes , queimam páginas de jornais a dizer que são diferentes, mas a verdade é que, nas políticas fundamentais de que têm sido executantes ao longo de mais de trinta anos são muito idênticos.»
Para além do Código do Trabalho e dos «cortes sucessivos no investimento público no distrito», os dois partidos são iguais também na tão falada «asfixia democrática, isto é, na tentativa de condicionar e limitar direitos e garantias constitucionais». E exemplificou: em várias escolas do distrito do Porto, a polícia quis saber quantos e quais eram os professores que se iriam manifestar; também no Porto, a mando da então governadora civil (e actual candidata do PS) Isabel Oneto, vários jovens, alguns menores, foram impedidos de se manifestarem e levados a juízo, «como se de criminosos se tratassem»; foi também no distrito, por ordem da mesma governante, que se tentaram «impedir manifestações sindicais, condicionar e limitar movimentações de trabalhadores, se identificaram e levaram a tribunal os seus dirigentes pelo simples facto de defenderem e exercerem o direito constitucional de manifestação».
Para Honório Novo, quem falar de limitações aos direitos e liberdades sem falar do que se passa nas empresas «é porque quer esconder a falta de liberdade da acção sindical, o condicionamento e pressão que existe sobre os trabalhadores, as ameaças e os despedimentos de quem exerce ou quer exercer livremente os direitos sindicais, é porque quer esconder o inaceitável clima antidemocrático que atinge milhares e milhares de trabalhadores no interior de muitas empresas e que prossegue com a total complacência e cumplicidade do Governo do engenheiro Sócrates».
E a CDU tem todo o meu apoio nestas eleições legislativas!
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