Se não for filha da ética, a política é filha de quem?
Paula Teixeira da Cruz foi à Universidade de Verão do PSD recordar coisas essenciais. Disse, por exemplo, isto: "A palavra 'ética' é originária do grego ethos, que significa modo de ser, carácter. Em Filosofia, Ética significa o que é bom para o indivíduo e para a sociedade. Como pode, pois a ética andar arredada da política? É certo que há autores que separam ética da política. Como Maquiavel. Mas não é menos certo que César Borgia, o príncipe em quem Maquiavel se inspirou para escrever a sua obra, acabou muito mal: foi morto em fuga sem glória alguma". Estocada directa em Paulo Rangel, que citara Maquiavel para alegar que ética e política são coisas distintas. Estocada igualmente directa em Manuela Ferreira Leite, porque Paula Teixeira da Cruz acrescentou: "E entre nós, os artigos 157º e 196º da Constituição obrigam à suspensão de mandato de deputados e ministros, quando acusados por crimes com penas de prisão superiores a três anos. E na acusação ainda há presunção de inocência. A questão não é portanto jurídica, é política. É uma questão de credibilidade das instituições. E os agentes políticos têm de estar acima de suspeitas e não as podem arrastar para as instituições".
Paula Teixeira da Cruz foi à Universidade de Verão do PSD recordar coisas essenciais. Disse, por exemplo, isto: "A palavra 'ética' é originária do grego ethos, que significa modo de ser, carácter. Em Filosofia, Ética significa o que é bom para o indivíduo e para a sociedade. Como pode, pois a ética andar arredada da política? É certo que há autores que separam ética da política. Como Maquiavel. Mas não é menos certo que César Borgia, o príncipe em quem Maquiavel se inspirou para escrever a sua obra, acabou muito mal: foi morto em fuga sem glória alguma". Estocada directa em Paulo Rangel, que citara Maquiavel para alegar que ética e política são coisas distintas. Estocada igualmente directa em Manuela Ferreira Leite, porque Paula Teixeira da Cruz acrescentou: "E entre nós, os artigos 157º e 196º da Constituição obrigam à suspensão de mandato de deputados e ministros, quando acusados por crimes com penas de prisão superiores a três anos. E na acusação ainda há presunção de inocência. A questão não é portanto jurídica, é política. É uma questão de credibilidade das instituições. E os agentes políticos têm de estar acima de suspeitas e não as podem arrastar para as instituições".
Ler o artigo de Inês Pedrosa no Expresso (6 Setembro) A Ética
Bem interessante ler as crónicas da Inês Pedrosa.
LN
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